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Evolução política do Antigo Egito
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O Egito localiza-se no nordeste da África, entre os desertos da Líbia, Núbia e Arábia. Com raras chuvas, a civilização egípcia pôde desenvolver-se graças ao rio Nilo, que atravessa seu território de norte a sul e tem cheias periódicas. Nas épocas de cheias, as águas do rio transbordam e quando estas descem, forma-se um depósito aluvial muito fértil e propício à agricultura.
Assim, a civilização egípcia desenvolveu-se na dependência do rio Nilo. Para tornar possível a prática da agricultura, o Estado egípcio necessitou de construir diques e canais de irrigação, feitos pelos seus habitantes através da servidão coletiva, chamada também de corveia real. O Estado também arrecadava o excedente produzido por meio de tributos.
Período Pré-Dinástico (3 500 a.C – 3 200 a.C)

Não havia o Estado egípcio, apenas 42 tribos na fase neolítica: 21 tribos habitavam o Baixo Egito, sendo chamados nomos do norte, e 21 habitavam o Alto Egito, sendo chamadas nomos do sul. O Baixo e o Alto Egito tinham um rei diferente cada um.
Com o aumento da necessidade de produção e da população, aproximadamente em 3200 a.C., o rei do sul Menés uniu o Alto Egito com o Baixo Egito e criou assim o Estado do Egito. Menés torna-se o primeiro faraó inaugurando a primeira dinastia e iniciando a fase do Antigo Império.
Antigo Império (3 200 a.C. – 2 200 a.C.) [período feudal egípcio]

Inicialmente a capital era Tinis, passando depois para a “cidade” de Mênfis.
O faraó governava com auxilio de sacerdotes e de 42 tribos nobres, que incentivavam o trabalho popular nas obras públicas através da corveia real (servidão coletiva). Este período é encerrado quando uma crise na produção de alimentos (causada pela seca) provocou um conflito entre os poderes locais (dos nobres) com o poder central (faraó). Com esse conflito, o Egito desestabiliza-se, facilitando assim a invasão de povos nômades do deserto. Destacam-se, neste período, as pirâmides de Gizé.
Médio Império ( 2 000 a.C. – 1 580 a.C.)

Os nobres da cidade de Tebas reunificam o país e refazem o estado.
Em 1750 a.C. Os hebreus chegam fugindo da seca na palestina e em seguida o hicsos dominam politicamente o Egito e permitem a liberdade aos hebreus. Vale ressaltar que os hicsos e os hebreus não estavam juntos; os hicsos dominaram politicamente o Egito separado dos hebreus, mas permitiram a sua liberdade.
Novo Império ( 1 580 a.C. – 1 085 a.C.)

Fundado por Amés I, que expulsou os hicsos, este foi o período imperialista egípcio, com o Egito chegando até a mesopotâmia. Em 1 250 a.C. Moisés pratica o êxodo, retornando com o povo hebreu para a palestina. 
Destacam-se neste período os faraós Tutmés III, conquistador de vários territórios, e Ramsés II que lutou contra o hititas e ordenou a construção de templos religiosos monumentais.
Decadência do novo Império: os assírios da Mesopotâmia invadiram e dominaram o Egito. A história egípcia termina com a invasão de Alexandre da Macedônia. 



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