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O amor que acende a lua
(Rubem Alves)

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MIL EM UM




Somos pessoas com mil e uma personalidades, e vemos isso a cada dia, principalmente naqueles momentos em que parece que outra pessoa invade nosso corpo e nos faz tomar atitudes que em um estado normal não tomaríamos. Sempre pensei em mil e uma "Raíssas" habitarem a " Raíssa" principal e essa ideia ficou ainda mas aflorada e fascinante quando começei a ler" O amor que acende a lua", Rubem Alves.
Nos textos "O albegue" e " Os moradores do albergue" ele fala da possibilidade de vários moradores em um albergue. Ele se refere ao albergue como o corpo, e aos moradores como as personalidades que ali habitavam. É fascinante e faz muito sentido! É como se novos habitantes tomassem conta do nosso lar e nos deixassem ausentes para " farriar" e fazer algazarra. Ele fala ainda do suícidio, que nada mais é do que o assassinato da personalidade principal,que é morta pelo intruso que quer tomar conta do lar, e para afastar o morador principal ele o mata, causando assim a própria morte. Aos nossos olhos é um assassinato,mas pensando nas diversas personalidades que moram dentro da gente, passa a ser um assassinato. É um tanto quanto confuso, mas muito interessante e capaz de formar muitas e diferentes opiniões sobre o assunto. Ele ainda cita Fernando Pessoa, e seus muitos heterônimos, que tinham personalidades muito distintas, mas que eram parte de Fernando Pessoa.
Os heterônimos constituem uma personalidade, e no caso dos heterônimos de Pessoa eles tiveram até uma biografia. Os mais famosos são Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caiero. Fernando Pessoa é um grande exemplo de que nós possuímos muitas personalidades.
É divertido e interessante pensar em quantas pessoas podemos ser, com sentimentos opostos ou não. Mostramos nossas personalidades através de situações que a vida nos oferece. Somos uma só essência, capaz de se tranformar dependendo do momento que estamos vivendo, mas voltamos sempre a ser nós mesmos no final. Portanto, aquela frase " Parecia que não era eu naquele momento" faz muito sentido se tomamos por base a ideia do nosso corpo como um albergue.



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