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As PERSPECTIVAS DO EMPREGO NO FUTURO
(Eraldo Bivar Mollulo Junior)

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Uma crescente corrente de pensamento encontra com freqüência argumentos que tendem a destacar o estágio atual de transição do modelo taylorista-fordista para novas formas de organização da produção e de gestão da mão-de-obra, a partir das transformações da estrutura produtiva e no padrão de concorrência inter-capitalista nas economias avançadas.

De certo modo essa de transição seria produto da constituição de um novo formato de organização, que operaria cada vez mais em rede, adaptada as crescentes pressões do mercado e voltada para a diferenciação dos produtos, num ambiente de acirrada e desregulada concorrência.

A fusão patrimonial, resultado de uma forte onda de concentração e centralização do capital, contribuiria na propagação de novos critérios de qualidade na produção e na oferta de bens e serviços, com menores estoques e custos financeiros, maior taxa de ocupação e controle dos meios de produção.

Por outro lado, caberia empresa moderna focalizar a produção, e terceirizar atividades ligadas ao serviço de apoio (alimentação, segurança, transporte, etc.) e à produção (componentes definidos em rede). Dessa maneira, a empresa moderna poderia estar em condições mais adequadas para conviver num cenário de forte concorrência e crescente instabilidade econômica.

Por conta das transformações no ambiente ocupacional, que define o conteúdo do posto de trabalho, se impõe uma nova base conhecimento para o exercício da atividade laboral, o que remete a uma maior necessidade de reais adaptações nos programas de formação profissional.

O perfil de qualificação da mão-de-obra para as novas técnicas de gestão da produção e de organização do trabalho tende a representar, no entanto, um componente insuficiente para avaliar o enriquecimento ou não do conteúdo de trabalho.
 
Segundo Pochmann, se observa um crescente crescimento no nível tecnológico da qualificação da mão de obra, ele cita:

Novos conhecimentos científicos e tecnológicos estariam associados às exigências empresariais de contratação de empregados com polivalência multifuncional e maior capacidade motivadora, além de habilidades laborais no exercício do trabalho. Esses requisitos profissionais indispensáveis ao ingresso e a permanência no mercado de trabalho em transformação, seriam passíveis de atendimento somente por meio de um maior nível educacional dos trabalhadores. Ao mesmo tempo, a formação e o constante treinamento profissional se transformariam em uma das poucas alternativas passíveis de ação do Estado para conter o avanço do desemprego. (POCHMANN, 2001)

Uma serie de fatores convergem para apenas um conceito: Qualificação.

A tecnologia se mostra como referencial do futuro não muito distante, e praticamente obriga o profissional que anseia boas colocações a estar totalmente inteirado com as inovações.

O mundo hoje não é capaz de prover sua subsistência sem o aparato tecnológico existente, e a cada dia nos tornamos mais escravos deste pensamento.

Por outro lado, já podemos notar alguns movimentos que visam trabalhar a questão da interatividade humana, enquanto ser com percepções em um mundo de estímulos, onde caberá às organizações e a administração de RH, canalizar e instrumentalizar esse lado instintivo do ser humano.
 
Podemos notar em Domenico de Masi, uma forte pressão neste sentido:
 
Contudo, a plenitude da atividade humana é alcançada somente quando nela coincidem, se acumulam, se exaltam e se mesclam o trabalho, o estudo e o jogo; isto é, quando nós trabalhamos, aprendemos e nos divertimos, tudo ao mesmo tempo. (...) É o que eu chamo de "ócio criativo", uma situação que, segundo eu [penso], se tornará cada vez mais difundida no futuro. (DE MASI, 2000).



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