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Obesidade Infantil
(Carlos Alberto L. dos Santos)

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A obesidade infantil crescente já se tornou uma epidemia em todas as classes sociais e um problema de saúde pública. Dados da Sociedade de Pediatria de São Paulo apontam, 10% das crianças e 20% dos adolescentes brasileiros estão obesos. Números esses que vêm crescendo rapidamente. Por quê?

Nos últimos 40 anos, a sociedade brasileira passou por grandes mudanças culturais que alteraram comportamentos e hábitos. Em parte atingindo diretamente as crianças. Ao contrário de seus pais e avós, as crianças não usufruem de espaços para brincadeiras. Andava-se de bicicleta, jogava-se bola nos “campinhos” improvisados e realizavam dezenas de brincadeiras que envolviam correr, pular, girar, etc. Brincadeiras muito prazerosamente compartilhadas com os amigos e colegas.

Na alimentação também era tudo bem diferente. Refrigerante, bolos, doces e salgadinhos eram nos dias de festa. Sorvete, um para cada um, nos dia de calor. Alimentação feita em casa baseada no “arroz com feijão”, acompanhados de carne, verduras e salada. A sobremesa, frutas da época. Refeições feitas em família, na mesa, e com horários. Comer no quarto só em caso de doença. Nesse tempo, éramos magros. Obesidade só casos isolados.

Atualmente as crianças ficam muito tempo em frente à TV, no computador ou jogando videogame. Ao mesmo tempo, se alimentam de super calorias, açúcar e gordura. Muitos pais se sentem aliviados ao verem os filhos “quietos”. Porém, vários estudos dos pesquisadores constataram que, quanto mais horas por dia elas permanecem em frente à tela, mais adquirem peso.

No momento atual, pais e mães têm trabalho que os limitam de passar um tempo maior com os filhos. Alguns, para compensar a ausência, deixam à disposição dos filhos suas guloseimas preferidas, recheando a dispensa e a geladeira com aquilo que as crianças “adoram”. E, para evitar tornarem-se “chatos” no pouco tempo que tem com os filhos, deixam de colocar limites, na quantidade e qualidade dos alimentos.

Os exercícios físicos devem ser feitos diariamente, de maneira lúdica sem ser competitivo, somente por prazer. Os fatores que dificultam que as crianças saiam de casa, principalmente nas grandes cidades, não devem ser desculpa para que elas não pratiquem algum tipo de exercício. Essas atividades não devem ser trocadas por TV e computadores. Seja na escola, ou no playground, no clube ou no parque, há sempre um espaço para essas praticas.

“O controle da obesidade é possível! O primeiro passo é tomar a decisão de mudar, Esquecer as pílulas, fórmulas, dietas e cirurgias mágicas – porque – elas não existem! Procurar profissionais sérios que possam orientar e introduzir hábitos saudáveis de vida, alimentar-se corretamente e o mais importante, encontrar o equilíbrio interior”.



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