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O Kama sutra
(Mallanâga Vâtsyâyana)

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  O Kama Sutra

O Kama Sutra foi escrito para a nobreza da Índia, e especificamente para os homens, embora as necessidades femininas não tenham sido ignoradas em suas páginas. Muito pelo contrário. O autor relata detalhadamente as instruções corretas para a excitação da mulher pelo parceiro, incluindo a importância do homem fazer a mulher atingir o orgasmo, seja pelo ato sexual em si, ou através de carícias, foi escrito por um nobre Vatsyayana, O seu nome provém da divindade masculina hindu Kama, que simboliza o desejo e o amor carnal, e Sutra, que significa conjunto de ensinamentos, no antigo sânscrito Escrito originalmente em sânscrito, está inserido na concepção de mundo da religião hindu. Seus ensinamentos, embora conduzam ao prazer, visam, em primeiro lugar, à elevação espiritual do homem, em sua trajetória religiosa. É hoje o mais conhecido livro do amor. Embora seja um livro sobre sexo, é preciso considerar que o livro enfatiza a arte e os modos que uma pessoa deve praticar o sexo, envolvendo todos os cinco sentidos: audição, tato, visão, paladar e olfato, além da mente e da alma.
O Kama Sutra traz um conjunto de regras sobre a prática do amor, segundo os princípios da filosofia indiana, que eleva o sexo a uma experiência sexual magnífica. As exigências físicas para realização das posições do Kama Sutra o tornaram famoso, pois algumas parecem perfeitas acrobacias e outras, lembram as posições usadas na voga.
O livro não é apenas um manual de posições. Além de descrever, detalhadamente, 64 formas de amar, consideradas essenciais, pretende também ser um guia para desenvolver o erotismo e sensualidade de ambientes, situações e pessoas. Velas e óleos aromáticos, comidas afrodisíacas, perfumes e músicas, fazem parte de todo o ritual. Nos próprios desenhos que ilustram o manual, é fácil perceber como estavam sempre enfeitados com tecidos leves, coloridos e sensuais e cheios de adornos como colares e brincos. Outros livros surgiram inspirados no Kama Sutra seguindo a mesma linha erótico-sensual, muitos séculos depois. Também na Índia, foi escrito o “Ananga Ranga” e seu autor, Kalyana Malla, acreditava que o maior motivo de separação entre um casal é a monotonia que surge nas relações sexuais, além do sentimento de posse. Ele ainda afirmava que mulheres e homens casados só acabam nos braços de estranhos porque precisam de prazeres variados. Esta foi a grande causa da criação de Ananga Ranga: manter aquecido o relacionamento de um casal. Ananga Ranga, que provavelmente quer dizer marido e esposa, é, na verdade, uma coletânea de obras eróticas e inclui, até mesmo, parte do Kama Sutra.
Outro manual que pretende ensinar a arte de amar é o árabe O Jardim das Delícias, escrito por Sheikh Nefzawi no final do século XV, que foi publicado no Brasil com o nome O Jardim Perfumado. Esta obra reflete bem a cultura da época, relatada com o tom um tanto machista do autor. A intenção seria manter o livro escondido das mulheres já que o domínio masculino era quase que total. Durante todo o livro, são relatados as experiências masculinas, e conselhos aos homens para atingir o prazer.



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