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Skinner e o Comportamentalismo
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Burrhus Frederik Skinner (1904-1990) foi, durante décadas, “o psicólogo mais influente do mundo” (Schultz & Schultz, 2005, p. 291). Tendo personificado a psicologia comportamentalista americana, tornou-se notável na comunidade científica da psicologia e entre o público em geral, principalmente entre as décadas de 50 a 80. O autor pretendia melhorar a vida humana e a sociedade: lares, escolas, empresas e instituições. Foi com este propósito que criou, por exemplo “o berço automático”, a “máquina de ensinar” e treinou pombos a pilotarem mísseis e torpedos durante a II Guerra Mundial (Idem). As teorias de Skinner representaram uma renovação em relação ao trabalho de Watson. Não tentava explicar ou especular o comportamento, mas sim descrever o observável, tratar-se-ia então do denominado “behaviorismo puramente descritivo” ou “abordagem do organismo vazio”: "nessa visão, o organismo humano seria controlado e operado pelas forças do ambiente, pelo mundo exterior, e não pelas forças internas. Skinner não duvidava da existência das condições mentais ou fisiológicas internas, apenas não aceitava a sua validade no estudo científico do comportamento” (Idem, pp. 293-294).
Para Skinner a aprendizagem acontece no estabelecimento de uma ligação entre o estímulo e uma nova resposta (Ferreira, 2010, p. 2): "a análise do comportamento, baseada na filosofia do Behaviorismo Radical, desenvolvida por Skinner (1904-1990), oferece uma compreensão do fenômeno que focaliza as relações estabelecidas entre organismo e ambiente, buscando identificar os efeitos destas relações sobre o repertório comportamental do organismo."
É através da associação entre um estímulo e uma consequência que o estímulo interfere em determinada resposta, aumentando ou diminuindo a probabilidade da mesma (Gonçalves, 1999). Falamos do condicionamento operante: “operantes são as respostas que não podem ser classificadas como respondentes. Um operante é uma resposta que ocorre espontaneamente, sem ter sido desencadeada por um estímulo incondicionado (…). Assim, o organismo deve «operar» no meio para que o reforço se siga.” (Sprinthall & Sprinthall, 1993, p. 227).
Referências Bibliográficas
- Gonçalves, O. (1999). Introdução à psicoterapia comportamental. Coimbra: Quarteto Editora.
- Ferreira, D. (2010). O conceito de incontrolabilidade na pesquisa experimental e na terapia comportamental da depressão. Dissertação apresentada ao programa de pós-graduação em teoria e pesquisa do comportamento como requisito para a obtenção do título de Mestre. Universidade Federal do Pará.
- Schultz, D., & Schultz S. (2005). História da Psicologia Moderna. São Paulo: Thomson.



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