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O brasil no contexto Mundial
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Hoje existem no mundo cento e noventa e três estados nacionais, cento e vinte e
cinco dos quais foram colônias que se tornaram independentes em dois momentos da
história moderna: o primeiro, no início do século XIX, quando se separaram da Europa
quase todos os atuais estados americanos; e o segundo, depois da II Guerra Mundial,
quando nasceu a maior parte dos estados africanos e asiáticos.
Ao se formarem na América os primeiros estados nacionais independentes,
nascidos fora da Europa, já fazia tempo que as elites intelectuais e políticas européias
discutiam sobre a necessidade e sobre o futuro de suas colônias. Em grandes linhas,
é possível identificar duas posições fundamentais, neste debate econômico e
estratégico.Primeira, tese de que a superioridade econômica inglesa era suficiente para induzir a especialização das economias que se tornassem independentes e se transformassem dependentes dos estados mais ricos e poderosos. E segundo, os políticos e intelectuais conservadores que - na segunda metade do século XIX que apoiaram as idéias colonialistas de Benjamim Disraeli e de Cecil Rhodes, o primeiro a defender que o caminho da paz universal passava necessariamente pela submissão do resto do mundo às leis anglo-saxônicas. Nessa época foram feitos vários tratados comerciais com países de quase todo o mundo, que acabaram por se especializar na exportação das matérias primas necessárias à industrialização européia. Com a abertura de suas economias gerou um grande endividamento dos países da América Latina que foram solucionadas através de renegociações com os credores e a transferências destes
custos para as populações nacionais. Por outro lado, no mundo, os números e ndicadores econômicos não deixam a menor duvida: a promessa da convergência da riqueza não se cumpriu, as taxas de crescimento foram muito baixas e a renda se concentrou ainda mais nos países que aceitaram e adotaram a nova teologia da ajuda. Alem disto, as crises financeiras se sucederam na Argentina, no México, no Leste Asiático, na Rússia, no Brasil. No início do novo século poucos ainda acreditam nas virtudes das políticas receitadas pelo consórcio mundial de organismos financeiros liderado pelo FMI.
De qualquer maneira, para concluir, o fundamental em todas estas negociações é
que o governo brasileiro mantenha claro qual seja o interesse fundamental do país e
que saiba mobilizar a seu favor os apoios internos e as forças aliadas externas indispensáveis, em cada uma destas arenas, para paralisar e reverter as investidas
mais truculentas do bloco imperialista que tem divergido a propósito do Iraque,
mas que tem atuado de forma uníssona na defesa dos seus interesses econômicos,
quando questionados pelo resto do mundo.



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