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O Movimento Tenetista
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O Movimento Tenetista

 O Movimento Tenentista como o próprio nome diz, ocorreu entre o baixo e médio oficialato militar. Representou o descontentamento destes grupos com a postura do governo federal. Este deve ser entendido também como um movimento circunscrito a setores de classe média das cidades. Não devemos, portanto, exigir dele uma ideologia popular.
      Os Tenentistas buscavam alterar a estrutura política da república oligárquica através da força militar e não da participação democrática da sociedade. Criticavam duramente a corrupção, as fraudes eleitorais, a subserviência ao capital internacional e os baixos soldos a que estavam submetidos. Propunham o fim da república oligárquica, a valorização das Forças Armadas e uma ação nacionalista de recuperação da economia e da sociedade brasileira.
      Como você deve ter percebido, parte bastante significativa do próprio poder do Estado, os militares, deixavam de falar a língua do presidente da república.
      O Movimento entre os militares contudo, não se inciou de maneira violenta. No período inicial (até 1922), ele nem sequer chegou a romper a hierarquia militar.A relutância da presidência da república em discutir o problema e muito menos tentar resolvê-lo, acabou acirrando as tensões.
      Em 1922 no período pré-eleitoral, as tensões políticas se avolumaram. A "troca de gentilezas" entre os dois candidatos provocou a primeira revolta : A Revolta do Forte de Copacabana.
Essas eleições se sucederam num clima bastante ruim politicamente. Um bloco oligárquico formado pelas elites dos estados do Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e apoiado pelos militares, tentou romper a política do café-com-leite lançando a candidatura do ex-presidente Nilo Peçanha.
      Com a publicação de uma carta falsamente atribuída ao candidato governista Artur Bernardes no jornal "O Correio da Manhã" agredindo violentamente os militares, e a posterior vitória do café-com-leite nas urnas(com visíveis fraudes eleitorais), precipitaram a revolta.
      Apesar de rapidamente sufocada, a violência utilizada que culminou na morte de dezoito oficiais do exército "os dezoito do Forte de Copacabana" foram suficientes para produzir mártires, heróis e principalmente difundir os ideais tenentistas por muitos quartéis brasileiros.
      Em 1924 as contradições políticas entre tenentistas e governo chegaram no seu limite. A revolta paulista e a revolta rio-grandense são os maiores exemplos. Delas surgiu a Coluna Prestes (1925-1927) que por dois anos manteve pelo interior de nosso país uma guerrilha armada comandada pelo capitão do exército Luís Carlos Prestes que exigia, entre outras coisas, o fim da república oligárquica.



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