O castelo
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As interpretações deste livro são muitas, desde a crítica à burocracia estatal até uma visão religiosa, mais especificamente Judaica. Há também uma visão psicológica com a opinião de que o castelo seria o inconsciente d K., e a vila a sua consciência. Contudo por se tratar de um autor do século XX, que vive as incertezas geradas pelo cerscente processo de urbanização e pela primeira guerra mundial. Kafka apresenta-nos uma personagem que, assim como mais tarde Albert Camus nos revelará, não encontra respostaspara as suas respostas humanas, perante um mundo de silêncio. Estaría, aí então, a sua crise existêncial, pois através deste Absurdo, não há a possibilidade de este se revoltar com o mundo, já que ao mesmo tempo que vai tomando conhecimento desta realidade, o personagem percebe que foi absorvido pela rotina.
Este romance possui algumas similaridades com o Processo. Os protagonistas dos dois livros, de mesmo sobrenome, K., são inicialmente perturbados pelo estado por certo motivo, mas logo percebem a burocracia e so absurdos do sistema, perdendo-se em seus meandros.
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