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Mata Atlântica Brasileira
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A Mata Atlântica brasileira é a segunda maior floresta pluvial tropical das Américas (TABARELLI et al., 2005), sendo considerada uma das 25 prioridades para a conservação no mundo e patrimônio nacional pela Constituição Federal de 5 de Outubro de 1988 (§ 4° do Artigo 225) por apresentar um dos mais altos níveis de endemismo e riqueza de espécies do planeta (RIBEIRO et al., 2009). Estima-se que ela abrigue 1-8% das espécies mundiais da fauna e flora (SILVA & CASTELLETTI, 2003). Essa alta biodiversidade se deve à grande variabilidade dos fatores geográficos e geológicos presentes na Mata Atlântica (níveis de precipitação e umidade do ar, temperatura, relevo e altitude), bem como pelo seu histórico natural, com períodos de conexão com as florestas Amazônica e Andina, que resultaram em um importante intercâmbio de espécies, seguidos por posteriores isolamentos geográficos (SILVA et al., 2004).
Há mais de 500 anos, com o descobrimento do Brasil e a posterior colonização portuguesa, se iniciou o processo de exploração desse bioma, que inicialmente cobria uma extensa área (aprox. 1.300.000 km2) que ia do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul (COLLINS, 1990). Uma grande parcela dessa cobertura florestal foi destruída ao longo desses séculos, dando lugar à agricultura, pecuária, mineração, extrativismo e a processos de urbanização. Cerca de 3000 cidades, por exemplo, cresceram em áreas antes ocupadas pela Mata Atlântica, sendo algumas delas, importantes megalópoles, como São Paulo e Rio de Janeiro. Vale salientar que a maior parte dessas atividades antropogênicas tem sido realizada sem planejamento, colocando em situação crítica a integridade de tal bioma.
A maior parte do que restou da Mata Atlântica se encontra hoje na forma de pequenos fragmentos isolados entre si (RIBEIRO et al., 2009). Os remanescentes de maiores dimensões sobrevivem por se localizarem em terrenos que dificultam a ocupação humana (SILVA et al., 2007). Esses fragmentos e remanescentes ocupam atualmente uma área de aproximadamente 98.800 km2, o que corresponde a 7,6% da cobertura original (MORELLATO & HADDAD, 2000).
Segundo a Lei Federal n° 11.428 de 22 de dezembro de 2006, o bioma Mata Atlântica engloba diversas formações florestais nativas e ecossistemas associados, incluindo “Brejos de altitude” e encraves florestais do Nordeste. Esses brejos correspondem a uma considerável parcela da Mata Atlântica nordestina e são consideradas florestas úmidas isoladas, estabelecidas na região semi-árida do Agreste e Sertão, circundada pela vegetação da caatinga (ANDRADE-LIMA, 1982). Desta forma, os brejos são considerados “áreas de exceção” dentro do semi-árido (LINS, 1989).



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