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Saber Viver Melhor Consigo e Com os Outros
(Vera Peiffer)

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 Viver melhor consigo e com os outros
 
    É instintivo ao ser humano a fuga (ou em último caso o combate) à dor e a procura do bem-estar e do prazer. Ambos os estados variam conforme as expetativas e valores incutidos no ser humano, bem como o seu material genético. A personalidade e os condicionalismos vários a que o homem está sujeito (familiares, sociais, educacionais, entre outros) são determinantes na predominância da visão optimista (ou não) de encarar os desafios de cada dia. Mas também o é, a sua vontade e persistência. 
    Ser feliz não é fácil, mas sabe muito bem. Implica uma luta diária, mais fácil de travar por quem já tem pré-disponibilidade para o otimismo, é certo, mas nem por isso inacessível aos outros. Se há que dispender energias em sofrer, porque não fazê-lo no sentido de viver em harmonia e com vontade de respirar a cada minuto? O livro de Vera Peiffer mostra-nos algumas técnicas como aprender a viver melhor com os outros, partindo da aprendizagem do disfrute da própria vida. 
    Assuma o seu ser e seja você mesmo, deixando de lado a tendência social incutida ao longo dos séculos de que temos de agradar. Procure agradar a si mesmo, não aos outros, pois isso é tarefa deles. Dê-lhes espaço para que possam ser quem são, sem julgamentos ou exigências, pois por vezes, recebemos na base do que damos. Seja agradável para todos à sua volta, começando primeiro por si.
    Avalie a sua saúde, pois o corpo dá muitos sinais do que deve ser alterado. Aprenda a relaxar o corpo e o espirito. Arranje tempo para cuidar de si mesmo e para fazer coisas de que gosta. Procure sistematizar uma análise do seu dia, observando os aspectos menos positivos (ver o que pode fazer para modificar a situação a seu favor) e quais os momentos que mais gostou (quais as qualidades em acção, de forma a reforçá-las).
    Cada situação é única e merece uma apreciação singular, por isso, deixe de generalizar. Avalie o verdadeiro problema da questão, quais os valores em causa, e resolva-o da forma única que ele merece, conforme o seu nível de responsabilidade no mesmo.
    Peça desculpa, sinceramente, indicando o erro cometido e indicando que não tenciona repeti-lo. Quando lhe pedirem desculpa a si, verifique que o erro seja enunciado de forma a que fique claro o ponto a evitar. Aceite ajuda quando lhe é oferecida (desde que válida) e peça-a quando dela precisar. Destas trocas nasce a confiança e estreitam-se laços afetivos com base na cooperação.
    Procure o contato com outros otimistas e partilhe a sua ”luta” com os seus entes queridos, pois o seu apoio pode ser o combustível de que necessita para avançar com mais garra.
 
    Combater mitos
    A autora deita por terra quatro mitos enraizados nas sociedades ocidentais, que dificultam o estado de boa ventura. A noção de que existe sempre um momento certo para determinada etapa ou escolha na vida de cada um. Cada ser tem o seu próprio ritmo, a direção da sua vida é única e deve respeitar a sua vontade, tendo por base a análise do bem-estar que a sua concretização trará. 
    A segurança. Este é um conceito totalmente teórico que guia a vida de muitas pessoas. Não estamos seguros de qualquer forma ou estamos em qualquer hora, depende da perspectiva. Não podemos agir em função de estar mais ou menos seguros, pois nada é previsível. Há que ter confiança no amanhã e procurar fazer do dia de hoje, o melhor momento para o nosso bem-estar interior. 
    Outro dos impedimentos à felicidade é o estigma da modéstia. Há que ter orgulho no que se faz bem e saber aceitar o reconhecimento alheio quando é sincero. A gabarolice extrema sem provas dadas gera falta de credibilidade em quem a exibe, mas assumir os feitos com bons resultados quando somos os seus autores, nada mais representa do que sabermos aceitar o nosso lugar – o de lutadores empenhados em dar o seu melhor. Há que agradecer e ficar satisfeito consigo, do mesmo modo que deve ter a capacidade de assumir as suas responsabilidades quando comete algum erro em determinado percurso. A assertividade é a base do respeito, fulcral no bem-estar consigo e com os outros. 
    Por fim, a ideia de que dependemos sempre de alguém/algo para decidir uma determinada acção ou dar um certo rumo ao nosso estado. Cada ser é livre de decidir o que quer e a situação que prevê ser a melhor para si. Poder tomar as rédeas do seu destino dá-lhe autoconfiança e favorece a base para crescer como ser responsável e coeso.
    Aliás, a capacidade de assumir a responsabilidade pelos nossos actos, de dizer “aceito” ou “não quero” consoante a vontade interior (sem medo das consequências de dizer “não”), a coragem de procurar explorar outras realidades que não a sua, arriscar vivenciar novos estados, desde que construtivos e com os riscos avaliados em função do nosso bem-estar, abraçar a mudança como um desafio que nos pode trazer horizontes com melhores vistas, ter esperança no amanhã e acreditar que o que está para vir pode ser tão bom ou melhor do que o agora, encarar os obstáculos que vão surgindo a seu tempo como instrumentos que desafiam a nossa inteligência, são instrumentos para nos tornarem pessoas melhores.
 
Resumo do livro Saber Viver Melhor Consigo e Com os Outros , Vera Peiffer, Editorial Presença, Lisboa, 2001. 
 



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