Resumo de Como eles Roubaram o jogo

Todo apaixonado pelo futebol, desconfia ou tem certeza da existência de corrupção no esporte. ‘’Como eles roubaram o jogo – Segredos dos subterrâneos da Fifa’’ do Inglês David A. Yallop, (Record, 368 páginas, tradução de Ruy Jungmann). Autor que é conhecido por investigações de temas controversos. Como o suposto assassinato do papa João Paulo I, e a história do terrorista venezuelano Carlos, o Chacal. Reúne um extenso apanhado de testemunhos, que denunciam a má-fé na Federação Internacional de futebol e Associados. Um quadro chocante de corrupção é exposto por ele, do que o próprio chama de máfia que domina o Futebol S\A desde 1974.

O ex-presidente da Fifa o brasileiro João Havelange é o principal personagem do livro, sucessor de Sir Stanley Rous, “um senhor acima de qualquer suspeita”. O atual presidente Jossep Blatter, generais da ditadura argentina, suspeitos de comprarem a seleção do Peru, para entregarem um jogo na copa de 1978. Empresários, publicitários, empresas como ISL, Adidas, todos prováveis culpados da putrefação da modalidade. O titulo do livro não se refere a uma única partida, mais sim a todo o esporte.

Uma reportagem, que narra os bastidores do mundo futebolístico, a partir de uma viagem através de copas do mundo desde 1950. Questionamentos sobre a lisura dos torneios, são postos à prova. Uma turnê através do tempo, expondo os negócios ilícitos de dirigentes da Fifa. Manobras como compra de jogos e votos, desvios de verbas. Troca da sede do mundial de 86, parceria suspeita com a empresa de material esportivo Adidas. Preparação do sucessor para o cargo, manobras políticas, e outros escândalos que colaboraram para o “roubo do jogo”.

Relatos de uma série de escândalos, dentro de campo, campeonatos suspeitos, juízes desonestos, expulsões inexplicáveis, pênaltis duvidosos. Nos bastidores manobras como mandos de campo invertidos, desvio de verbas, rebaixamentos desconsiderados, promiscuidade entre os dirigentes e políticos de estado, contrabandos em vôo de seleção, empresários corruptos, subornos as autoridades judiciárias com viagens e benefícios em copas do mundo. O futebol bonito, de tempos memoráveis, desaparecendo rapidamente devido à priorização ao aspecto mercadológico. Jogadores plásticos, gols incríveis, campeonatos inesquecíveis, tudo perdido, ou melhor, “vendido”.

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