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Bio COMBUSTIVEIS - PROJETOS DO SETOR ENERGÉTICO BRASILEIRO
(DIVERSOS ARTIGOS - JORNAIS; REVISTAS)

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O Brasil e os países com extensas áreas agricultáveis têm desenvolvido tecnologias para o uso de uma fonte renovável de energia – o biocombustivel, que começa a ganhar importância nos negócios dos países produtores de grãos. A Argentina, por exemplo, é o segundo maior produtor e exportador de biodiesel; utiliza a soja modificada geneticamente para produzir 130 milhões de ton./ano de grãos transformado em combustível. No dizer de críticos: “plantando para alimentar carros”. A Colômbia quadruplicou a produção agrícola com o objetivo de produzir biocombustivel. Os EEUU utilizam o milho com a mesma finalidade. O Brasil trabalha com a cana de açúcar (o açúcar, o amido e o bagaço), e os óleos de soja, girassol, dendê e mamona.
PRO-ÁLCOOL - A crise do petróleo em 1973, agravada em 1979, e a queda de preços do açúcar, levou o governo a apostar num projeto – o Proálcool. O programa foi criado em 1975 no CTA de São José dos Campos, SP. O uso do álcool como combustível para carros, de imediato atendeu a uma frota de 10 milhões de automóveis com tecnologia apropriada ao uso do novo combustível substituindo o petróleo.
A produção de álcool para atender a demanda foi de 600 milhões de litros em 1975/76, passou para 3,4 bilhões de litros em 1979/80 e de 12,3 bilhões de litros no período de 1986/87. Porém, a partir de 1986 até 1995 ocorreu uma estagnação devido à queda do preço do petróleo no mercado mundial e o álcool deixou de ser atrativo como combustível.
De 1995 a 2000 redefinem-se as metas e criou-se a “Frota Verde”, estimulando o uso do álcool etílico anidro. Atualmente montadoras como a Gol, General Motors, Chevrolet, etc., já produzem o carro flex ou bi-combustível (álcool-gasolina); 85% dos carros produzidos no Brasil já são flex.
O objetivo do programa do uso de combustível à base do etanol é preservar o meio ambiente, devido à menor emissão de poluentes. Outras vantagens é a de geração de empregos no campo, reaproveitamento do bagaço como fonte de energia térmica, ou adubo dos solos; já existe tecnologia para que o bagaço e a palha da cana também sejam aproveitados para produção de álcool, porém exige altos investimentos.
 BIODIESEL – para produção de biocombustivel. O projeto inicial deveria utilizar como matéria prima a mamona ou pinho-manso na produção do biodiesel. Porém, dos 70% misturados obrigatoriamente ao diesel é de soja, seguido de sebo de boi (10%), e o restante de dendê, algodão, amendoim, mandioca, etc. O projeto de caráter social não foi cumprido; a Petrobrás passou a dominar a atividade. A Agência Nacional de Petróleo (ANP), Gás e Combustíveis teve nos últimos três anos (2004-07) uma grande procura devido aos incentivos fiscais oferecidos para a produção do combustível alternativo de fontes renováveis. Para o NE semi-árido, os benefícios podem chegar a 100%. Já há 38 usinas instaladas entre o Sudeste, Sul, Centro Oeste, e Nordeste, com uma previsão de 2 bilhões de litros para 2009. O combustível será usado em ônibus Mercedes e Scania, que estudam a adaptação dos motores a diesel. A capacidade instalada é de 2,7 bilhões/litro/ano (2008). Uma logística adequada de distribuição poderá garantir sucesso ao programa, pois o preço do combustível acompanha o preço da soja no mercado.
O etanol ainda precisa cumprir algumas exigências mundiais sobre a sustentabilidade, definição de uma matriz energética, harmonização do etanol com o petróleo.
Especialistas consideram o produto como um combustível de transição.
Outro projeto no setor energético nacional é o uso do GÁS METANO – O movimento ecológico em favor do meio ambiente levou à criação do Mercado de Carbono do Brasil (MBRE) na BM&F que resultou na criação de um banco de projetos para atração de investimentos externos e implantação de um sistema de leilões de créditos de carbono.
O primeiro leilão realizado em setembro de 2007 resultou no projeto Bandeirante de captação de Metano em aterro sanitário, ao preço de 16,20 Euros/tonelada, com arrecadação de R$ 34 milhões. A energia captada alimenta pequenas usinas para fornecimento de energia. Ainda é insipiente a prática da reciclagem do lixo, do esgoto industrial e demais fontes de matéria prima que podem ser utilizadas na produção dessa fonte energética.



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