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Justin Bieber: Never Say Never 3D - Critica
(Erico Borgo)

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Documentário / Musical
Direção: John Chu
Elenco: Justin Bieber, Ludacris, Miley Cyrus, Usher, Jaden Smith
 
Never Say Never 3D conta a história da mais nova das atrações midiáticas musicais e a primeira a surgir apadrinhada pelo público pré-adolescente na Internet. O documentário começa na infância de Justin, em uma cidade do interior do Canadá, e mostra como o menino demonstrou aptidão musical desde cedo. As imagens do infante batucando com ritmo na cadeira da cozinha, aos dois anos de idade, desarmam seus detratores com prova incontestável de talento. Nesse aspecto, o filme que celebra a breve vida e obra bieberiana é interessante. Na tela, a cadeira da cozinha vira uma bateria plástica e, aos oito anos de idade, dá lugar a uma Pearl profissional, que ele ataca com habilidade. Aos 11, Bieber já cantava e tocava violão na rua, "atrás dos seus sonhos", algo que o filme martela insistentemente.
Produzido pela equipe e a gravadora do garoto, relembra histórias do início de sua carreira - muitas vezes com imagens de baixa qualidade na melhor tradição do YouTube. É impossível dissociá-lo do portal de vídeos que foi sua plataforma de lançamento, algo que o longa faz questão de lembrar mais de uma vez.
Nesse território conhecido, as meninas devem enlouquecer do início ao fim da projeção, mas é surpresa que o mesmo aconteça também com suas mães, já que Bieber sempre aparece cercado de cuidados e assepsia familiar. E tome choradeira quando a família do popstar reza junta, se abraça e se beija... o tempo todo.
Porém, enxergando nas entrelinhas, há determinadas cenas que entregam que nem tudo são flores na Casa dos Bieber. O pai, por exemplo, entra e sai como uma alegoria, apenas para mostrar que existe. Basta observar a linguagem corporal do garoto perto dele e a cara da mãe, referindo-se a como criou o filho sozinha, para entender que há algo muito mal contado aí.
Entremeada ao histórico de Bieber e inúmeras canções, Never Say Never conta ainda uma historinha sobre o Everest de qualquer artista, a preparação para o show no Madison Square Garden, a célebre casa de espetáculos nova-iorquina. "Só os grandes lotam o Garden", explica o empresário de Bieber. "Conseguirei isso em um ano", retruca o cantor.
Ele conseguiu (em 1 ano e 3 meses, com vendas esgotadas em 22 minutos), então o "arco dramático" do filme passa a ser a saúde do jovem e a vermelhidão da garganta. Não chega a ser um antagonista empolgante, mas as fãs devem se compadecer com as broncas dos treinadores e as visitas ao médico.
O filme não merece ser chamado de documentário apenas por sugerir problemas do garoto, como a declaração de que ele "às vezes gostaria de ter uma vida normal", e esquivar-se de qualquer investigação a respeito do que a fama faz com um caráter em formação ("Esta É sua vida normal!", devolve enfaticamente a preparadora vocal).
O problema é potencializado quando a edição coloca o seguinte depoimento do produtor L.A. Reid: "Quando o vi pela primeira vez tive certeza que estava diante do Macaulay Culkin da música!". Ora, todo mundo sabe o que aconteceu com Culkin... O próprio cantor parece saber disso ao pedir à família "não me deixem perder minha juventude". Mas o que está sendo feito para que isso não aconteça? De olho no dinheiro das fãs (e com os ingressos inflacionados de um 3D convertido péssimamente), Never Say Never é só ilusão e cantoria, uma casca polida.
 



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