BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Energia e Qualidade de vida.
(V. Schmidt)

Publicidade
  A finalidade do uso da energia é assistir na satisfação das necessidades e desejos do ser humano, proporcionando uma melhor qualidade de vida, uma melhor qualidade física e mental, com uso racional dessa energia. Na verdade usamos os serviços energéticos que as tecnologias de manejo da energia podem oferecer, e não a energia em si. Das fontes primárias como o carvão, o petróleo, a energia solar, a hidroelétrica, vem às usinas, refinarias, minas de carvão, etc. A seguir temos como fontes secundárias a eletricidade, o óleo combustível que são usadas como tecnologias de uso final como lâmpadas, fogões, ônibus, casas, etc. E por fim temos os serviços energéticos de iluminação, de refrigeração, de condicionamento de ar, de cocção de alimentos, etc. Contribuindo assim, diretamente, para o bem-estar humano. Tomemos como exemplo: a energia na forma de recursos petrolíferos, é também um ingrediente essencial para produtos de consumo diversificados, na medicina, nos brinquedos das crianças, na alimentação e no vestuário. Mas o uso ineficiente de energia pode agir como um freio na economia, contribuindo para a poluição crescente e desaceleração econômica.

Segundo Martin (1980) um quarto da humanidade consome quatro quintos da energia comercial consumida anualmente e desfruta de uma qualidade de vida insuperável na história1. O restante vive em condições sub-humanas. Constatamos assim que o crescimento econômico e o consumo de energia estão intimamente relacionados. A energia é o principal motor do crescimento econômico e do desenvolvimento2. Homens e mulheres nas zonas rurais estão vinculados à pobreza e à miséria, pois eles usam muito pouca energia e usam-na de forma ineficiente3. Há uma correlação clara entre o consumo de energia e as condições econômicas globais, em qualquer país. Em um estudo sobre a mortalidade infantil e a expectativa de vida, foi descoberto que, durante a década de 1990 a mortalidade infantil mais baixa estava nas partes mais ricas do mundo. Estes resultados foram correlacionados com a quantidade de energia consumida por cada região ou país. A expetativa de vida foi maior nos países ou regiões com maior consumo de energia2. Essas correlações nos faz pensar na desigualdade crescente entre as nações e como a energia esta diretamente relacionada com a sua qualidade de vida. Impulsionando-nos a tomar decisões no sentido de economizar energia e ajudar aos outros também.
Por outro lado as fontes renováveis poderiam resolver muitos problemas ambientais, como mudanças climáticas, resíduos radioativos, a chuva ácida e a poluição atmosférica. Essas fontes poderiam cobrir um terço do consumo de eletricidade e reduzir as emissões de dióxido de carbono. Sabemos que o custo é alto, mas isso influenciará diretamente na nossa qualidade de vida futura. Em menos de 45 anos, o homem impôs uma mudança radical para o planeta, e o equilíbrio ecológico se deteriorou em ritmo alarmante. Assim é necessário a tomada de medidas (Ações e Programas) de Conservação Energética e Minimização de Impactos Ambientais urgentemente. Devemos trabalhar para maximizar a quota de energias renováveis (energia eólica, energia hídrica, energia solar, madeira, biomassa, etc.) e por outro lado, minimizar ao longo do tempo a proporção de não fontes de energia renováveis, como petróleo, gás, carvão e energia nuclear4.
Portanto, devemos nos perguntar quanta energia é realmente necessária para ter uma boa qualidade de vida? Como vimos as pesquisas científicas têm demonstrado que a qualidade de vida esta em função do consumo de energia, que é cerca de um consumo anual de 9.000 kWh per capita. Esse valor equivale a energia contida em cerca de 1.000 litros de óleo. Se uma pessoa usa menos energia por ano, a vida fica mais trabalhosa. Acima desse limite, no entanto, a qualidade de vida é, em essência independente do consumo de energia. Para uma boa qualidade de vida de acordo com nossos padrões atuais nos países industrializados, um requisito mínimo de energia anual de 10.000 kWh, portanto, parece ser uma hipótese realista. Uma redução do consumo de energia anual para valores na ordem de 17.500 para 20.000 kWh per capita deve ser possível para a maioria dos países do mundo sem realmente diminuir a qualidade de vida. E essa redução seria possível com as tecnologias já desenvolvidas e disponíveis (World Resource Institute wri.org).

Com certeza a energia nos proporciona uma qualidade de vida indiscutível mas sentimos a necessidade de mudar o paradigma para melhorar os nossos comportamentos e possibilitar o uso da energia limpa para proporcionar qualidade de vida. É importante propor saídas concretas em relação ao que nos incomoda, aos poluentes que nos prejudicam e dar um passo para se reconectar com a natureza. Devemos aceitar que somos parte dela e iniciar, ainda que tardia, o respeito para com a mesma.



Resumos Relacionados


- Energia Ecológica

- Conservação De Energia

- Energia Termoelétrica

- O Nosso Lugar

- Você Que Polui, Apóia A Energia Renovável?



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia