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Fukushima - ACIDENTE NUCLEAR NO JAPÃO
(Noticiário Internacional - Jornais; Imprensa)

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FUKISHIMA – acidente nuclear no - JAPÃO. Em 11 de março de 2011 forte terremoto de 9 pontos na escala Ricther abalou o nordeste do Japão que também sofreu as consequências de catastrófico tsunami provocando milhares de mortes e desaparecidos, arrasando cidades inteiras. Além das consequências imediatas o que causa maior preocupação no momento é o desastre nuclear nos reatores da Usina Nuclear de Fukushima a 280 km de Tóquio.  O corte de energia e a evacuação dos moradores da área de risco foram medidas imediatas tomadas pelo governo japonês. O maior receio é o de um grande vazamento de radioatividade do complexo de Fukushima que teve o sistema de resfriamento dos reatores nucleares danificado pelo terremoto. Já se admite o derretimento das barras de combustível nuclear dos reatores. Os principais danos detectados até o memento: Reator 1 teve a cobertura de concreto destruída numa explosão. Reator 2 – a empresa Tokyo Electric Power, operadora da Central Nuclear de Fukushima (18/03/2011) admitiu a possibilidade de que o combustível do reator 2 tenha entrado em fusão devido ao sistema de resfriamento ter sido avariado. Reator 3 – o prédio de concreto foi destruído, mas o contêiner do reator está intacto. Os outros reatores (4,5 e 6) estão intactos e as usinas haviam sido desativadas.
A liberação de material radioativo na atmosfera levou o governo japonês a estabelecer uma área de exclusão com a evacuação da população num raio de 10 a 20 km ao redor da usina. Cerca de 110 mil pessoas foram evacuadas. A radioatividade chegou a ser detectada em Tókio, na água do mar e no solo. Foi utilizado jatos de água do mar para o resfriamento no Reator 1 que explodiu e no Reator 3 para reduzir a pressão, porém o problema continuou. O problema de radiatividade se agravou na 3ª feira (29/11/2011) com o vazamento de Plutônio utilizado no Reator 3 proveniente das barras de combustível em mistura com urânio. O Plutônio é um material altamente tóxico, maior que o do césio e do iodo.
A situação é considerada imprevisível pelo primeiro Ministro japonês que levou a um alerta máximo, pois o sistema de resfriamento continua avariado e o vazamento continua aumentando. A água que inundou o subsolo na central das máquinas dos três reatores também invadiu os túneis técnicos que passam sob os reatores. Funcionários expostos à radioatividade intensa tiveram que ser hospitalizados e os turnos de trabalho foram reduzidos para evitar ao máximo a contaminação. Amostras de solo e da água do mar têm revelado índices de radioatividade considerados baixos.  Seriam semelhantes aos de um teste nuclear, o que não seria prejudicial à saúde.
Plutônio (PU.239) – não penetra pela pele. Ele afeta o organismo se for ingerido ou inalado, pois suas partículas se propagam pelos órgãos afetando o pulmão, os ossos e os órgãos vitais. Afeta o sistema imunológico, e se for ingerido em quantidade leva à morte por envenenamento. Exposto no meio ambiente causa “chuva radiativa” e demora 482.000 anos para desaparecer, período em que pode contaminar manancial e produtos cultivados.
O plutônio 239 em combinação com o oxigênio é utilizado como material combustível dos reatores nucleares para a produção de energia considerada “energia limpa”.



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