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Invasão do Mundo - Batalha de Los Angeles - Critica
(Marcelo Forlani)

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Ficção científica / Guerra
Direção: Jonathan Liebesman
Roteiro: Christopher Bertolini
Elenco: Aaron Eckhart, Michelle Rodriguez, Ramón Rodríguez, Bridget Moynahan, Ne-Yo, Michael Peña
Se o patriotismo exacerbado, cenas de correria, gritaria e explosões são motivos para te levar ao cinema, Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles (Battle: Los Angeles, 2011) deve te agradar em cheio. O filme tem tudo isso e ainda muitos alienígenas envoltos em extensas batalhas. Na maior parte das cenas de ação, os fuzileiros navais aparecem encurralados pelos alienígenas que invadem várias cidades ao redor do mundo atrás da nossa água. E sempre com um passo à frente dos humanos.
A sensação constante de que o fim do mundo está cada vez mais próximo comanda 99% do filme. Por isso, prepare-se para passar as quase duas horas de exibição com os ombros tensos, na ponta da poltrona.
Para tentar humanizar a história, o diretor Liebesman e o roteirista Bertolini apresentam rapidamente os marines que estão indo para a linha de combate, encabeçados pelo Sargento Nantz (Aaron Eckhart). O veterano de passado tão condecorado quanto condenado, já prestes a aposentar seu fuzil, é chamado para uma última batalha, a pior que já enfrentou. Está lá também o jovem tenente (Ramon Rodriguez), pai de família, que apesar de ter brilhante currículo na academia do exército não tem experiência alguma no campo. Daí seguem-se todos os cabos e soldados, cada um com seu passado, que vão do irmão morto em combate, ao virgem do grupo.
A equipe recebe a missão de ir para a região costeira de Los Angeles, onde civis estão presos dentro de uma delegacia. O prazo para cumprimento da missão é de três horas. Passado esse tempo, toda a área será bombardeada, para tentar acabar com os ETs que dominaram o local. Desde o momento em que saem da base, os fuzileiros só veem explosões, destruição e mortes. No meio do caminho, encontram um desmantelado grupo de soldados de outro pelotão, entre eles, a piloto Elena Santos (Michelle Rodriguez), que carrega mais do que apenas armas.
O filme é por demais didático na hora de explicar quem é quem e exagera também nas pausas dramáticas em que personagens resolvem acertar as contas do passado. Ganha, porém, no gigantismo de suas batalhas, reflexo da herança michaelbayriana de Liebesman, que acompanhou o diretor de Transformers enquanto fazia o filme dos robôs disfarçados.
E, verdade seja dita, não faz mais do que a obrigação. O orçamento é duas vezes superior ao que foi gasto com Distrito 9 (70 milhões de dólares contra 30 do filme produzido por Peter Jackson). Graficamente, as naves até chamam atenção, mas os aliens passam boa parte do tempo envoltos em fumaça, aparecendo apenas de relance ou muito de longe. Dava para ser melhor. Aliás, dava para melhorar tudo. Principalmente a história.
Fim do mundo, na verdade, é um roteiro que precisa ficar parando a trama para explicar o que está acontecendo.
 



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