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Língua Portuguesa: além da necessidade, garantia de empregabilidade
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Você fala inglês e espanhol fluentemente, tem um nível bem avançado de francês e arranha algumas palavras do alemão. Quem analisa o seu currículo fica muito satisfeito. Mas, na hora de escrever um e-mail ou fazer uma apresentação de rotina no seu departamento... que dificuldade! Pois é, as mulheres correm atrás de especializações, cursos de idiomas e, no entanto, se esquecem de uma ferramenta básica: conhecer muito bem a própria língua. E esse tem sido um problema na vida de muitas delas.
Segundo os consultores de RH, o bom português conta muito em um processo seletivo. Tudo é avaliado, desde a verbalização até a escrita dos currículos. E eles fazem um alerta: muito cuidado ao falar em público e atenção especial às gírias e ao discurso informal. Muitos selecionadores são críticos e, várias vezes, deixam de encaminhar candidatas por causa do português. Eles asseguram que muitos erros acontecem pelo nervosismo das candidatas. Mas isso é só no começo da entrevista, e é tolerável. Entretanto, algumas deficiências são inadmissíveis.
Mas as mulheres não devem se preocupar somente na hora de procurar emprego. Durante o trabalho, a linguagem é observada, seja nas reuniões ou mesmo em um e-mail corriqueiro. “Já vi muito chefe escrevendo e falando errado. Eu, particularmente, não consigo levar uma pessoa dessas a sério”, afirma a administradora Edna Ferraz, revelando que se negou a fechar um negócio por causa dos constantes erros que o negociador cometeu. “Fiquei com o pé atrás. Que tipo de empresa é essa que contrata um cara que fala ‘pra mim fazer’?, questiona.
O assunto tem se tornado tão sério que, a cada dia, surgem páginas na Internet, artigos e livros falando sobre o tema. Alguns professores de português têm status de estrela, como Pasquale Cipro Neto. O próprio mercado faz com que isso acontecesse. As pessoas precisam manter a empregabilidade. Muita gente cresce como empreendedor, mas não culturalmente. Exemplos práticos são os concursos públicos e vestibulares. Na maioria deles, as provas de língua portuguesa e de redação são eliminatórias ou possuem peso maior na pontuação final.
O português, como qualquer língua latina, é bem complicado e repleto de regras e exceções. Os problemas mais comuns encontrados são: grafia incorreta, deficiência no uso de crase e da pontuação, erros de concordância e os vícios de linguagem, como a redundância, por exemplo. Porém, existem também os modismos incorporados à língua – que nem sempre são bem vistos.

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