Com as inúmeras transformações no âmbito do mercado, oriundos do processo de privatização assim como da abertura do mercado interno para a concorrência externa, além de outros fatores, é possível observar mudanças na realidade da vida dos jovens trabalhadores brasileiros no sentido de que, alguns termos como venda de ações, planilhas de custos, estratégias de marketing e recursos humanos, figurarem bastante na vivência profissional desses jovens. Dessa forma, percebe-se a importância de adaptação à essas novas regras demandadas pelo mercado, que tratam da assimilação de algumas capacidades e habilidades possíveis de abarcar as exigências requisitadas por todas as transformações mercadológicas atuais
O empreendedorismo é uma prática que, no Brasil, se popularizou a partir dos anos 90. Desde então, a capacidade de empreender, ou seja, buscar estratégias próprias e inovadoras para alcançar objetivos tem sido cada vez mais valorizada. Como consequência disto, têm surgido vários projetos que contribuem para o desenvolvimento do espírito empreendedor, como o Prêmio Inovar para Crescer (Pince), da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), e o projeto Miniempresa, da ONG Junior Achievement. Estas e várias outras ações colocadas em prática nas escolas têm, pelo menos, um aspecto em comum: a aposta na ousadia, na perseverança e na vontade de aprender dos estudantes, que, por meio dos trabalhos que realizam, criam produtos e empresas úteis para a sociedade e, o que é melhor, sustentáveis.
Com quatro edições realizadas, o Pince surgiu da intenção de unir pessoas que trabalhassem com o ideal de criar e recriar objetos de forma diferenciada. Para isso, o projeto escolheu as escolas públicas e particulares do Rio de Janeiro como multiplicadoras da iniciativa. Hoje, alunos do ensino fundamental, ensino médio, ensino normal e da Educação para Jovens e Adultos (EJA) trabalham durante um ano, participando de oficinas pedagógicas e com todo tipo de orientação.
No final, eles apresentam produtos e, mais que isso, se mostram aptos para empreender a própria vida, habilidade que, segundo o coordenador do projeto, Edison Borba, é o melhor ganho que eles adquirem com a experiência. "O nosso objetivo é levar alunos e professores da rede pública e particular a terem estímulo para construírem projetos. O nosso enfoque foge àquele das feiras de ciência comuns. Ajudamos estudantes e educadores a fazerem aquilo que já existe, mas de uma forma diferente, nunca vista", comenta o coordenador, que, em seguida, explica que um dos objetivos do projeto é levar os estudantes a pensarem o novo de forma a beneficiar não só a sociedade, mas a eles mesmos, com ganhos financeiros. "Empregamos alguns termos para explicar essa nova didática, como
Inovação, Educação Financeira, Educação Empresarial e Empreendedorismo. A união de tudo isso forma mais que donos de estabelecimentos; forma empresários, donos da própria vida."
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