Cicatrizes do amor- Muitas são as cicatrizes deixadas ao longo da vida
(José Carlos- resumo de Nikinha)
Cicatrizes do amor
Marcelinho entrou na escola aos nove anos. Ele tinha uma cicatriz no rosto enorme, que deformava seu rosto. Na sala de aula, ninguém queria sentar perto dele, era rejeitado pelos alunos da escola. No recreio,
ficava sozinho. Alguns alunos colocavam apelidos nele, até o maltratavam.
Para diminuir a agitação dos alunos quando chegavam perto dele, a direção da escola, comunicou aos
pais de Marcelinho, que ele seria o primeiro a entrar na escola, e o último a sair e merendar na sala.
Marcelinho concordou, mas antes queria contar sua história para os colegas.
No dia seguinte quando chegou para estudar, aproveitou o momento que todos se reúnem para orações, e começou a falar: Boa tarde colegas, sei que a cicatriz que trago no rosto é horrível. Quando eu tinha sete anos, minha casa pegou fogo. Papai estava trabalhando, mamãe me levou, junto com três irmãos menores e nos colocou no quintal, longe do fogo.
Depois ela voltou para salvar minha irmãzinha de um ano, que estava no berço dormindo. Mas o fogo estava muito alto, ela não conseguiu entrar na casa.
Pensei rápido, deixei meus irmãos no quintal e corri, entrei pela janela do quarto da minha irmãzinha, e a enrolei em um cobertor, mas ao sair, caiu uma tocha de fogo no meu rosto, que provocou esta cicatriz.
Quando vejo minha irmãzinha salva e feliz, agradeço a Deus por esta cicatriz.
Ele foi aplaudido e beijado por todos da escola.
Jesus também ficou com cicatrizes no corpo todo, para nos salvar.
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