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Thor - Critica
(Erico Borgo)

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Aventura / Épico
Direção: Kenneth Branagh
Roteiro: J. Michael Straczynski, Mark Protosevich
Elenco: Natalie Portman, Chris Hemsworth, Anthony Hopkins, Ray Stevenson, Kat Dennings, Stellan Skarsgård, Idris Elba, Tom Hiddleston, Rene Russo.
 
Até Thor, as produções controladas pela Marvel Studios nos cinemas, os dois Homem de Ferro e O Incrivel Hulk, resumiram-se às aventuras embasadas na ciência. Agora, essa ciência ganha contornos mais fantásticos. O público começa a ser apresentado ao outro lado do Universo Marvel, em que magia e outros planos de existência vão surgindo.
Em Thor, aparecem os asgardianos, seres imortais de outra dimensão, que, ao revelarem-se aos vikings, foram confundidos com deuses, iniciando a mitologia nórdica. Thor é um príncipe desse povo, um jovem impetuoso e tolo, cujas ações iniciam uma guerra contra os Gigantes do Gelo, liderados pelo Rei Laufey. Banido para a Terra por seu pai, Odin . ele precisa aprender lições de humildade se quiser tornar-se digno de brandir novamente sua arma, o martelo Mjolnir.
A construção da morada dos asgardianos, enche os olhos. Figurinos, o design da cidade, a iluminação e as cores, é muito impressionante.
A escolha de Hopkins como o "Pai de Todos", Odin, é igualmente acertada. O ator dá peso e nobreza ao personagem. Hemsworth, como Thor, por sua vez, não compromete (seu peso é outro, em massa muscular). Mas é Tom Hiddleston, o Loki, quem tem qualidade para segurar-se ao lado do veterano. O inglês divide com Hopkins as melhores cenas do filme, entregando ao cineasta a qualidade "shakespeareana" que o levou a se interessar pela história.
Branagh aproveita a natureza épica do roteiro para criar batalhas emocionantes, à altura das maiores aventuras do personagem nas páginas dos quadrinhos. O embate de Thor com o Destruidor é um dos mais empolgantes já mostrados em filmes do gênero.
Os problemas de Thor começam quando a trama sai do plano de Asgard em direção à Terra.  Entra em cena então o núcleo formado por Natalie Portman (Jane Foster), Stellan Skarsgård (Dr. Selvig) e Kat Dennings (Darcy, um forçado alívio cômico), que servem como a âncora de Thor em nosso mundo. É fato que Natalie Portman é adorável... mas que uma noite de conversa  ao lado da fogueira baste para que Thor se apaixone e torne-se um protetor jurado de nosso planeta é mais difícil de acreditar do que um mundo povoado por vikings imortais.
Causa estranheza a opção de Branagh em filmar quase tudo no "ângulo holandês". Em linguagem cinematográfica, a inclinação da linha do horizonte é usada para causar desequilibrio e sensação de deslocamento. Mas quando o recurso é usado em excesso, o resultado em certos momentos beira a comicidade. Isso, aliado ao 3D, que pouco acrescenta ao filme, tira muito do mérito de Thor.
De qualquer maneira, por ampliar nas telas os limites do Universo Marvel para além da ciência, por deixar de lado o realismo e manter a diversão como foco a "Jornada aos Mistérios" de Thor é obrigatória aos fãs.
Obs.: Espere o final dos créditos.



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