Kung-fu
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As primeiras referências ao Kung-fu têm mais de quatro mil anos. De facto na dinastia Han, nos anos 202 a. C. a 220 d.C., desenvolveram-se vários movimentos baseados nas características de 5 animais: O Urso; o Veado; o Macaco; o Tigre. A estes movimentos acrescentaram-se técnicas de meditação de origem Taoista. Mais tarde, com a propagação do Budismo, as artes marciais beneficiaram de novas ideias com o objectivo de encontrar um equilíbrio entre os elementos: Terra; Fogo; Água; Vento.
São estes elementos que estão na base do kung-fu, nos seus mais variados estilos como Tai Chi, Hsing-I e Paqua.
Um dos nomes mais marcantes na história do kung-fu foi Bodhidharma: este foi um monge indiano chegado à China no século 6 d. C. que se instalou no mosteiro Shaolin.
As bases do kung-fu assentam precisamente nos exercícios de Bodhidharma que, em 1589 eram 72 e, anos mais tarde, aumentaram para 170. Todos os movimentos destes 170 exercícios foram classificados de acordo com 5 estilos distintos: garça; dragão; leopardo; cobra e tigre.
Actualmente, na China, as artes marciais têm a designação de artes nacionais e estão na base de diversos torneios anuais. A propagação do Kung-fu foi desde sempre muito valorizada pelo equilíbrio que permite aos seus praticantes. O Kung-fu é praticado por biliões de pessoas em todo o mundo.
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