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Osama Bin Laden. A morte não mata o discurso
(Clóvis Rossi)

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Clóvis Rossi, repórter especial, colunista e membro do Conselho Editorial da Folha de São Paulo, ao dizer que é inescapável comentar sobre a morte de Osama Bin Laden, propõe-se a fazer um comentário que vai além do óbvio, em “A morte não mata o discurso” (02.05.2011; link abaixo).Seu objetivo é falar dos desdobramentos desse fato histórico, pois dar cabo de Bin Laden é interessante para a promoção de processos de paz globais. Porém, o que não morreu com a morte desse terrorista foi a inspiração do discurso e da violência dos métodos desenvolvidos por ele ao redor do mundo. O discurso terrorista da Al Qaeda, portanto, não se limita à pessoa de Bin Laden, mas à rede internacional estabelecida por essa entidade terrorista. Clóvis Rosse nos informa que os discursos fundamentalistas são compartilhados por várias outras organizações, a saber: Jihad Islâmica Egípcia, Grupo Combatente Islâmico Líbio, Exército Islâmico de Aden (Iêmen), Jamaat al Tawhid wal Jihad (Iraque), Lashkar-Taiba e Jaish-e-Muhammad (Cachemira), Movimento Islâmico do Uzbequistão, Al Qaeda do Maghreb Islâmico e Grupo Armado Islâmico (Argélia), Grupo Abu Sayya (Malásia e Filipinas) e Jemaah Islamiya (sudeste asiático). Para esse colunista, é “ilusório supor que esses grupos deporão as armas porque mataram alguém que podia ter grande valor simbólico, mas não era mais o principal executivo da franquia”. Em suma, fanatismo não tem cura, como demonstra o caso do Iraque. Além do caso iraquiano, Clóvis Rossi transcreve uma realidade que não quer calar: segundo Ahmed Rashid, um dos grandes especialistas em terrorismo, não é somente no mundo árabe-muçulmano que há células terroristas, pois "cada país europeu tem uma célula da Al Qaeda", uma vez que "centenas de muçulmanos com passaporte europeu viajaram às áreas tribais do Paquistão para treinamento e retornaram à Europa". Ou seja, a pergunta permanece: “como é que se desarma o discurso violento?”Só a esperança de maior dignidade aos cidadãos e a democratização do mundo muçulmano podem, aos poucos, minar o impulso de violência das gerações atualmente seduzidas pelo discurso e pelo método violentos, o que a morte de Bin Laden por si só não apaga.



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