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Fases da Reabilitação Cardiaca
(Fletcher GR; Froelicher VF; Hartley LM; Haskel WL; Pollack WL)

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  A reabilitação para o paciente após o infarto agudo do miocárdio ou também para aquele que foi submetido à revascularização miocárdica pode ser dividida em três fases. A fase I corresponde ao período de internação, a fase II ao período de convalescença, entre a alta e 2 a 3 meses e a fase III consiste na reabilitação efetuada em geral após 3 meses do evento agudo. Estes períodos podem sofrer variações dependentes da condição de cada paciente. A intensidade do exercício é monitorada geralmente pelo equivalente metabólico ou método MET. Um grande número de atividades de treinamento, recreativas e ocupacionais, foi definido em termos de produção calórica por minuto ou pelo consumo de oxigênio em equivalentes metabólicos de treinamento (MET) em formas de tabelas.
1 MET = 3,5 ml de oxigênio consumido/kg/min.

Fase I-Hospitalar
Este período corresponde à fase de internação até a alta, ela subdivide-se em fase subaguda (pré-operatória ou não) e fase de mobilização.
Deve ser feita uma avaliação inicial do paciente que inclua os seguintes dados: as preocupações do paciente, o nível de atividade física necessário à sua atividade diária normal, história clínica atual e anterior, antecedentes pessoais, condições de co-morbilidade, fatores de risco, condições sócio familiar e laboral, bem como desportos e/ou hobbies praticados pelo paciente. Os testes iniciais são importantes para que se possa comparar o inicio do tratamento com o momento da alta. Estes testes e parâmetros medidos são:
a) Sinais vitais e saturação de oxigênio.
b) Sinais de dificuldade respiratória (através de observação e aplicação da Escala de Borg).
c) Ventilação, sons pulmonares (através da auscultação), eficácia da tosse, reologia das secreções (caso existam), função pulmonar (através de espirometria).
d) Localização e intensidade da dor e presença de disfunções neuro-musculo-esqueléticas, principalmente em pacientes submetidos à cirurgia (através da utilização do body chart, escala visual Análoga – EVA, goniometria e Escala de Glasgow).

Subfase pré-operatório (em casos cirúrgicos)

Os pacientes pré-operatórios deveram ser instruídos quanto ao procedimento cirúrgico, quanto ao pós-operatório e principalmente quanto à ventilação mecânica para que na haja aumento de ansiedade nesta fase. O paciente ciente do processo da ventilação fica mais tranqüilo e é extubado precocemente sem complicações. Ku e colaboradores (2002), afirmam que sessões de educação no período pré-operatório ajudam a reduzir o stress vivido pelos pacientes no período pós-operatório, diminuindo o tempo de estadia nos cuidados intensivos com redução do período de hospitalização e diminuição da incidência de complicações pós-cirurgicas.
Quando há fatores pulmonares de risco como tabagismo, doença pulmonar obstrutiva crônica e outros. Este deve ser precocemente tratado pela fisioterapia respiratória, para que os danos no pós-operatório sejam mínimos.

Subfase aguda

Esta fase corresponde ao período de 48 a 72 horas subseqüente ao episódio cardíaco. Nesta fase pretende-se prevenir a ocorrência de complicações respiratórias, fazer a higiene brônquica e melhorar a ventilação.



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