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Fase Pré-Genital (Psicanálise)
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A fase pré-genital é um adjetivo usado para qualificar as pulsões, as organizações, as fixações e etc; que se referem ao período do desenvolvimento psicossexual em que o primado da zona genital ainda não se estabeleceu (fase oral, anal e fálica).

A introdução deste termo por Freud em "A disposição à neurose obsessiva", coincide com a idéia de uma organização libidinal anterior à organização feita sob o primado dos órgãos genitais. Sabe-se que Freud tinha reconhecido, muito antes, a existência de uma vida sexual infantil anterior ao estabelecimento desse primado. Desde as cartas a Fliess, de 14-11-1897, ele fala de zonas sexuais ulteriormente abandonadas; e nos "Três ensaios sobre a teoria da sexualidade", descreve o funcionamento originalmente anárquico das pulsões parciais não genitais.

Freud começou a considerar (1905) que a falta de organização da sexualidade infantil é que diferenciava a criança do adulto (sexualidade pós-pubertária). A criança só sai da anarquia das pulsões parciais depois de assegurado, com a puberdade, o primado da zona genital.

O adjetivo "pré-genital" adquiriu grande extensão. Na linguagem psicanalítica contemporânea, qualifica não só pulsões ou organizações libidinais (orais, anais e fálicas), mas também fixações, regressões a esses modos precoces do funcionamento psicossexual. Fala-se de neuroses pré-genitais quando prevaleem essas fixações nos sintomas. Chegou-se ao ponto de substantivar o adjetivo e de se falar do "pré-genital" como um tipo definido de personalidade.



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