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Tradução (2ª parte) do discurso de Obama sobre a morte de bin Laden
(Barack Hussein Obama)

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             (continuação)
             Uma pequena equipa de americanos levou a cabo uma operação com uma coragem e capacidade extraordinárias.
            Nenhuns americanos ficaram feridos. Tiveram cuidado para evitar vítimas civis. Após uma troca de tiros, mataram o Osama bin Laden e tomaram custódia do seu corpo.
            Por mais de duas décadas, o bin Laden foi o líder e o símbolo da al Qaeda e continuou a planear ataques contra o nosso país, os nossos amigos e aliados.
            A morte de bin Laden marca o feito mais significativo até à data do nosso esforço nacional para derrotar a al Qaeda. 
Porém, a sua morte não marca o fim dos nossos esforços. Não há dúvida que a al Qaeda vai prosseguir com os ataques contra nós.
            Nós devemos - e iremos - continuar vigilantes cá e no exterior. Enquanto o fazemos, temos de reafirmar que os Estados Unidos não estão nem nunca vão estar - em guerra com o islamismo.
Tornei claro, tal como o Presidente Bush o fez logo a seguir ao 11 de Setembro, que a nossa guerra não é contra o islamismo, o bin Laden não era um líder dos Muçulmanos, e era um assassino em massa dos muçulmanos.
            De facto, a al-Qaeda abateu  muçulmanos em muitos países, incluindo o nosso.
            Então, o seu falecimento deve ser bem recebido por todos os que acreditam na paz e na dignidade humana.
            Ao longo dos anos, repetidamente tornei claro que tomaríamos medidas em relação ao Paquistão se soubéssemos onde o bin Laden estava. Isso é o que fizemos. Mas é importante saber-se que a nossa cooperação anti-terrorista com o Paquistão, ajudou-nos a chegar ao bin Laden e ao complexo onde ele estava escondido.
Na verdade, o bin Laden também declarou guerra contra o Paquistão e ordenou ataques contra o povo Paquistanês. 
            Esta noite, telefonei ao Presidente Zardari e a minha equipa também falou com os seus homólogos Paquistaneses. Eles concordaram que este é um momento bom e histórico para ambas as nações. E, seguir em frente é essencial para que o Paquistão continue a juntar-se a nós na luta contra a al Qaeda e os seus afiliados.
            O povo americano não escolheu esta luta. Ela veio ter connosco e começou com uma chacina sem sentido contra os nossos cidadãos.
            Depois de quase dez anos de serviço, luta e sacrifício, sabemos bem os custos da guerra. Estes esforços recaem sobre mim cada vez que, como comandante-em -exercício, tenho que assinar uma carta para uma família que perdeu um ente-querido, ou olho nos olhos de um membro do serviço que ficou gravemente ferido.
             Por isso, os americanos entendem os custos da guerra. Contudo, como país nunca toleraremos que a nossa segurança seja ameaçada, nem ficaremos de braços cruzados quando as nossas pessoas tenham sido mortas.
             Seremos implacáveis na defesa dos nossos cidadãos, amigos e aliados. Seremos verdadeiros para com os valores que fazem de nós quem somos. E em noites como esta, podemos dizer às famílias que perderam os seus entes queridos para o terror de al Qaeda: foi feita justiça.
             Hoje, agradecemos aos inúmeros profissionais da Inteligência e anti-terroristas que trabalharam incansavelmente para conseguir este feito. O povo americano não vê o seu trabalho nem sabe os seus nomes. Mas hoje, sentem a satisfação do trabalho deles e o resultado da busca deles pela justiça.
            Agradecemos aos homens que levaram a cabo esta operação, pois exemplificaram o profissionalismo, patriotismo e coragem sem paralelo daqueles que servem o nosso país. E eles fazem parte de uma geração que tem carregado a parte mais pesada do fardo desde esse dia de Setembro.
            Finalmente, deixem-me dizer às famílias que perderam os seus ente-queridos no 11 de Setembro que nós nunca esqueceremos a vossa perda, nem vacilaremos no nosso compromisso de fazer o que for preciso para prevenir outro ataque no nosso território.
             E, hoje, pensemos novamente no sentido de união que prevaleceu no 11 de Setembro. Sei que por vezes esbateu-se. Contudo, o feito de hoje é um testemunho da grandiosidade do nosso país e da determinação do povo Americano.
             A causa da segurança do nosso país não está completa. Mas esta noite, fomos novamente lembrados que a América pode fazer tudo o que se propuser fazer.
Esta é a história da nossa história, quer seja na busca da prosperidade para o nosso povo, ou na luta pela igualdade para todos os nossos cidadãos: o nosso compromisso de defendermos os nossos valores além fronteiras e os nossos sacrifícios para tornar o mundo um lugar mais seguro.
             Lembremo-nos que nós conseguimos fazer estas coisas não apenas devido à riqueza e ao poder, mas por causa de quem somos, uma nação abaixo de Deus, indivisível, com liberdade e justiça para todos.
            Obrigado. Que Deus vos abençoe. E que Deus abençoe os Estados Unidos da América.”
                                        Discurso de Obama, na madrugada de 2 de Maio 2011



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