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Iracema
(José de Alencar)

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  Autor:
José de Alencar
 
Nascido no Ceará, tornou-se político atuante, jornalista e escritor, é considerado o maior romancista do Romantismo Brasileiro. Seus romances costumam ser classificados em quatro categorias: urbanos, históricos, indianistas, e regionalistas.
Deprimido e debilitado pela tuberculose, de que sofria desde a juventude, foi para a Europa para se tratar. Sem obter resultados, voltou ao Brasil em estado grave, morrendo pouco tempo depois, aos 48 anos.
 
Publicação da obra:
1865
A obra é um romance escrito em prosa poética, valorizando a natureza e as características brasileiras, que mostra o cruzamento da raça branca (européia) com a indígena na época da colonização, formando parte da população brasileira e da identidade nacional além de mostrar a quebra da harmonia e do equilíbrio da civilização indígena com a interferência dos colonizadores. Aborda o mito e a lenda, mas sempre com o apoio de argumentos e acontecimentos históricos.
 
O guerreiro branco MARTIM SOARES MORENO (personagem histórico real), amigo dos índios Pitaguaras, perde-se nas matas brasileiras e é encontrado por IRACEMA, uma linda índia virgem, da tribo dos Tabajaras, filha do pajé ARAQUÉM.
 
Mesmo sendo bem tratado pelos Tabajaras, Martim Soares resolve fugir quando soube que o grande chefe IRAPUÃ iria comandar um ataque aos seus amigos da tribo Pitiguaras.
 
Neste ínterim surge uma paixão entre Martim e Iracema que se torna um problema, pois Irapuã também está apaixonado pela índia.
 
Quando os dois resolvem ir ao encontro de POTI, chefe dos Pitiguaras, são seguidos pelos Tabajaras, comandados por Irapuã.
 
O resultado é um conflito entre as tribos adversárias. Com a vitória de Poti, Iracema passa a viver com Martim juntamente com os Pitiguaras, mesmo estando muito triste pela tragédia vivida pela sua tribo.
 
O guerreiro branco passa a adotar o nome indígena de Coatiabo e, com o passar do tempo, entre diversos combates e ausências, passa a se desinteressar pela índia, com fortes saudades da civilização.
 
Iracema engravida de um filho com Martim e, sentindo-se abandonada pelo seu amor, vai definhando de tristeza.
 
Ao retornar de um combate Martim conhece seu filho, MOACIR. Mas, ao apresentar o bebê ao pai Iracema, muito enfraquecida, morre pedindo que fosse enterrada ao pé de um coqueiro que ela gostava muito.
 
Martim retorna então à sua pátria com seu filho e após quatro anos retorna ao Brasil com a missão de implantar a fé cristã. Em suas ações converte Poti, que passa a se chamar FELIPE CAMARÃO.
 
O lugar onde Iracema foi enterrada passou a ser chamado de Ceará, que significa “o canto da jandaia”, uma ave muito admirada por Iracema. Local onde Martim visitava ao tentar diminuir suas saudades de sua amada.   



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