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O BRASIL - POVOAMENTO E OCUPAÇÃO DA TERRA -
(PEDRO P. GEIGER / FANY DOVIDOVICH)

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O povoamento do Brasil após a descoberta ficou restrito a postos no litoral onde os navios chegavam em busca de produtos da terra; a pequena população da Metrópole fez com que o rei decretasse a proibição de ir além. O litoral do NE, pela maior  facilidade de comunicação com a Europa tornou-se a principal base lusitana no Brasil. A  partir do século XVI surgiram os principais núcleos açucareiros na Paraíba, em Sergipe, no Recôncavo Baiano, e até no Maranhão e no Pará onde surgiram engenhos. O litoral oriental logo se transformou em área açucareira com portos, cidades  e sedes administrativas. No interior dominou a criação de gado para abastecer os centros do litoral . De Salvador, grande centro consumidor, os currais se expandiram rumo ao Rio São Francisco.O povoamento chegou até o Piauí, Ceará, sertão do Pernambuco e Paraíba. Essa separação entre  litoral e sertão mantém-se até hoje e está vinculada às condições naturais, favoráveis ou não à agricultura e aos laços com os ciclos econômicos do passado. O interior sofreu o desmatamento do Agreste para a produção agrícola. Além da criação de gado, se desenvolveu a cultura do algodão (século XVII) no Maranhão e Ceará incentivados com a substituição do produto americano (Guerra da  Secessão e da Independência dos EEUU). Outras atividades: a exploração da cera da carnaúba, dos óleos vegetais e a cultura do arroz. As condições climáticas influíram nas migrações rumo às áreas das serra mais úmidas para a produção de alimentos.  Nordeste, predomínio agrário e  extrativismo. A região recebeu grande número de escravos com pouca influência européia. No interior ocorre forte mestiçagem indígena. Amazônia - ainda representa um grande vazio humano; o  indígena  predomina no início. No século XVII os bandeirantes procuraram as "drogas" do sertão: cacau, canela, baunilha etc. A cultura do cacau foi uma das atividades da região. Mas, foi a borracha a grande riqueza que ajudou no povoamento ao longo dos rios explorando seringais nativos, atraindo imigrantes nordestinos.O europeu se fixou nas cidades dedicando-se ao comércio. Surgiram as cidades de Belém e Manaus. A concorrência dos países do SE asiático na produção do  látex prejudicou a atividade local. Entre Santarém e Manaus se desenvolveram culturas tropicais. Predomínio de população cabocla (branco- índio) de influência nordestina e atividades extrativas. A Bahia marca uma transição entre o NE e o SE., com destaque para o Recôncavo. Foi um reduto de nordestinos e atividade açucareira. Salvador foi capital administrativa do país até o século XVIII. O cultivo do fumo usado para escambo de escravos dominou aí.. Até hoje a região é a de maior influência negra na composição da população,  nos usos e costumes. Ela  se destaca pela produção petrolífera, mas ainda mantém a cultura do fumo e do cacau (Ilhéus). O interior foi ocupado pela criação de gado e mineração (século XVIII); frentes pioneiras tem sido abertas para produção de alimentos. Sudeste -é a região que concentra boa parte das atividades agrícolas, do comércio e da indústria. Na década de 1960 dominaram duas áreas nessa região: 1- O Velho Sudeste = Zona da Mata Mineira, Rio de Janeiro e Espírito Santo -  bastante urbanizada e ocupação do interior. ( mais de 50 hab/km²). Teve núcleos açucareiros, criação de gado, mineração (ouro, pedras preciosas, ferro, manganês) indústria siderúrgica, e foi ponto de partida para a cultura de café introduzido no Rio de Janeiro, vale do Paraíba e Zona da Mata.O ciclo cafeeiro marca nova fase de ocupação do solo com o crescimento das cidades, entrada de grande número de imigrantes europeus, aparelhamento do porto de Santos, expansão das ferrovias, deslocamento de mão de obra de outras regiões do Brasil para as áreas pioneiras de São Paulo, região Sul e Centro Oeste. 2- Novo Sudeste -  Norte do Paraná e São Paulo. A região que foi ponto de partida para as bandeiras começou a sua ocupação efetiva com a introdução das primeiras lavouras de café na segunda metade do século XIX, e que ainda utilizava o sistema escravocrata. A abertura das áreas de cultivo no oeste paulista determinou o uso de novas técnicas de transporte e a ferrovia chegou a muitos lugares antes da ocupação humana. Com o fim da escravidão e entrada de imigrantes europeus (italianos) e asiáticos (japoneses) surgiu o trabalho assalariado, introdução de novas técnicas agrícolas, crescimento das cidades e desenvolvimento da  indústria. A mudança em busca de novas áreas para o cultivo do café, levou à divisão das antigas fazendas para cultivo de alimentos, arroz, hortaliças, algodão, etc. Em 1960 São Paulo já era o estado mais populoso do Brasil com 18,3%. O Sul,de povoamento português, de forma dispersa dedicou-se à criação de gado e de muares atendendo às necessidades locais e exportação para o SE e NE. O indígena se adaptou à atividade pastoril.A colonização européia se dá com a colônia em São Leopoldo (RS). O governo facilitou a ocupação criando a pequena propriedade onde se desenvolveu a agricultura de subsistência e culturas de trigo, arroz, criação de gado, frigoríficos. Centro Oeste -. Os primeiros núcleos são do Século XVIII em Goiás e em Cuiabá. com a formação das invernadas para criação e engorda do gado bovino deslocado de outros pontos do Sudeste. No século XX houve ocupação de terras devolutas (Dourados, Ceres) pelos posseiros. A abertura da Belém-Brasília ampliou a ocupação com o loteamento de glebas.Atividades: agricultura (arroz) e pecuária. Predomínio de indígenas na região fronteiriça com a Amazônia.



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