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Se Beber, Não Case! Parte II - Crítica
(Erico Borgo)

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Comédia
Direção: Todd Philips
Roteiro: Craig Mazin, Scot Armstrong
Elenco: Bradley Cooper, Zach Galifianakis, Ed Helms, Justin Bartha, Ken Jeong, Paul Giamatti, Mike Tyson, Jeffrey Tambor, Mason Lee, Jamie Chung, Yasmin Lee, Aroon Seeboonruang, Nick Cassavetes,

Com duas das comédias hollywoodianas mais engraçadas dos últimos anos no currículo, definitivamente não se esperava que Todd Phillips trilhasse o caminho fácil da repetição total.
Se Beber, Não Case! Parte II acredita ser inteligente ao buscar situações para reproduzir todas as inusitadas ideias do primeiro. Não é. "Eu não acredito que está acontecendo tudo de novo", explica um dos personagens. Mas pouco  importa que em uma comédia de teor apelativo repita-se a estrutura. O problema está em se rever todas as piadas do primeiro,  simplesmente exageradas.
Situações são repetidas ao ponto de se conseguir prever tudo o que acontecerá a seguir, tirando toda  a imprevisibilidade que era o trunfo do primeiro. Como já conhecemos as piadas estamos prontos para elas. É claro que algumas continuam funcionando, mas as melhores são as que se desviam do estabelecido previamente.
Como no primeiro, Phil, Stu , Alan e Doug viajam às vésperas de um casamento que agora é de Stu e a cerimônia será em um luxuoso resort na Tailândia. Nada melhor para superar Las Vegas do que uma das cidades turísticas mais exóticas do planeta, Bangcoc, a capital mundial dos "mais belos e convincentes travestis do mundo".
A piada é pronta, mas o cenário não tem a aura cartunesca de Vegas, um oásis de pieguice cômica no meio do deserto. A capital da Tailândia é muito mais opressiva que engraçada. Essa opressão não tarda para beirar a violência, com gangues armadas, tiros e algum sangue em cena.
O trio protagonista também está exagerado. A cena em que Stu descobre o que andou fazendo durante a noite em que esteve fora de si, é mais dramática e homofóbica do que engraçada. Galifianakis está muito menos divertido do que no primeiro filme. Fora a excelente cena do caminhão, com o macaco e o monge, em que todos parecem se divertir de verdade, seu personagem é digno de pena em vários momentos. O roteiro só funciona a favor dos personagens no arco de Stu - que enfrenta um problema com seu futuro sogro, que o considera tão empolgante quanto "água de arroz". Algumas reviravoltas, boas cenas de ação e o desfecho, que faz valer a tatuagem tribal no rosto de Stu, salvam-se entre as gags requentadas.
Ao final, tem-se a certeza de que Se Beber, Não Case! Parte II foi motivado exclusivamente por motivos mercadológicos e não para criar algo novo, incorreto e hilário, como foi o memorável primeiro longa.
 



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