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Orações coordenadas Explicativas vs Subordinadas Causais
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Oração Coordenada sindética Explicativa

 Oração Subordinada Adjetiva Causal


  Exprime uma explicação, motivo, razão, sendo introduzida pelas conjunções explicativas

 Exprime causa ,motivo, razão. Sendo introduzida pelas conjunções causais e tendo a funcionalidade de adjunto adverbial  de causa  da oração principal.



 Que, pois, porque, porquanto.
 Que, porque, porquanto, como, já que, desde que, pois que, visto como, uma vez que, etc.





Nota-se que pelas definições acima, essencialmente semânticas não parece resolver o problema da distinção entre as orações destacadas. Pois, a oração coordenada possui autonomia e independência dos termos coordenados, e cada termo tem seu sentido próprio, portanto, a coordenada explicativa depende do sentido, tendo como elemento primordial a justificação, a razão e a explicação. Assim, em uma oração coordenada sintética explicativa dependerá do sentido que se pretende justificar ou explicar. Outro ponto a ser destacado, está na questão da classificação da oração coordenada por não assumir função sintática. Logo, a oração coordenada sindética explicativa, ao inverso da subordinada causal, não exercerá função sintática na oração.
Observa-se, também, mediante ao quadro acima, que todas as orações coordenadas estão inseridas nas subordinadas, sendo necessário um critério para diferenciar o uso dos dois tipos. Assim, a definição da conjunção explicativa não admite à idéia de causa, assim como a subordinada causal, a idéia de explicação.
 
A conjunção causal é a que estabelece uma relação de causa e efeito, como podemos notar no exemplo:  
 
[1] Não saio, porque está chovendo.  
 
Segundo Rocha lima, as orações causais indicam o motivo determinante da realização ou não realização do que se declara na principal. No entanto, podemos notar no exemplo exposto que o fato de estar chovendo não é um fato determinante para impedir que o sujeito saia de casa.
Outra característica é a partícula porque, que de acordo com o autor, reveste a forma desenvolvida, sendo “encabeçada” por esta conjunção típica. “As orações de porque enunciam-se mais comumente depois da principal, não sendo, todavia rígido, esse uso”( p. 246)
Já as conjunções: pois, por que, porquanto, servem para mostrar que a causa é um acontecimento evidente.
 
“Os maus não têm juízo, pois deixam a Deus pelo mundo.” (p.246)
 
 Celso & Cintra (1985, p.572), na gramática trás uma definição bem simplificada e objetiva classificando as causais como a oração que denota uma causa sendo indicadas pelas partículas: porque, pois, porquanto, como (quando puder ser substituído por porque), pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, que.
 “Tenho continuado a poetar, porque decididamente me renovou o estro”
Na gramática do Manoel ribeiro, não há nenhuma definição para a oração subordinada adverbial causal apenas o exemplo para ilustrar cada tipo de oração. “Causal = Como se fosse acanhado, não interrogava ninguém”
No novo manual de português de Celso Pedro Luft, as conjunções coordenativas explicativa exprimem explicação, encabeçando uma oração que esclareça o motivo de se ter enunciado o primeiro termo de uma construção bimestre: pois, porque e porquanto. Enquanto que, as subordinadas “subordinam” uma oração à outra ou a um termo da oração.
 
Para tanto, a causa, o motivo e a razão ou a justificativa corresponderão sempre a uma oração subordinada causal por estar se referindo a oração que está sendo subordinada. Porém, se o conteúdo for apenas uma afirmação do assunto mencionada na oração anterior e não uma causa, então deixa de ser incluído nas orações subordinadas e passa a integrar as orações coordenadas.
A questão que gera inúmeras discussão ainda é pelo fato das orações coordenadas se apresentarem ora com valor explicativo (coordenativo), ora com valor  causal (subordinativo) tornando tênue a sua classificação, dependendo do sentido proposto para melhor enquadramento e definição. Tendo em vista as várias abordagens possíveis quanto à classificação das orações coordenadas e subordinadas, mais especificamente explicativa e causal, é possível destacar que a questão abordada neste trabalho deve ser alvo de outras reflexões, que venham a corroborar para um maior esclarecimento das definições e aplicações do mesmo.



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