Vou ali ser feliz... e já venho... Sexo à sua medida
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As lojas de sexo já não se escondem. Estão de portas abertas nas praças e avenidas de boa fama. E, vendo bem a coisa, porque se haveriam de esconder? Trata-se de uma loja que vende produtos para alegadamente melhorar a qualidade da vida sexual dos humanos. Por acaso, o Viagra não se vende em tudo o que é farmácia ou espaço de saúde que se preze? Por acaso, os preservativos não estão à venda em todos os supermercados, ali bem à mostra nas prateleiras? Então porque haveria de continuar a olhar-se a sexy shop como parente pobre dos artefactos sexuais? Que se menosprezem as algemas, os chicotes, as coleiras, eu até posso perceber, mas que elas não possam ser comercializadas dentro do seu espaço privado... enfim. Quem diz estas ferramentas, diz outras, mesmo aquelas que hipoteticamente tenhamos dificuldade em imaginar para que servirão, mas com certeza que todas terão a sua utilidade. Já para não falar no pau de cabinda e noutros pós que prometem levantar o peso mais pesado que exista lá por casa e arredores.
Sexo quer-se com qualidade e quantidade e tudo o que for para aumentar a produtividade, e já agora a natalidade, as instâncias governamentais agradecem. A população quer-se rejuvenescida, o mundo precisa de procriar e para tal tem de ir onde for preciso para ser feliz e voltar. Nada a objetar. Façam o favor, sirvam-se... os portugueses e as portuguesas deverão estar muito agradecidos à cadeia Afrodite. Precisamos deste tipo de empresários dinâmicos, empreendedores, que criem postos de trabalho e que tornem os cidadãos e as cidadãs gente unida num só objetivo: levantar Portugal num esforço coletivo patriótico de órgãos genitais. É ou não é?
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