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A epilepsia é uma doença bem mais complexa do que se imagina.
(Adriana Dias Lopes. Esse artigo foi publicado no dia 23 de Fevereiro de 2011.)

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  Aproximadamente 2 milhões de brasileiros (de recém-nascidos a idosos) estão sujeitos a passar por pelo menos um surto de epilepsia.
Anteriormente encarada como um distúrbio elétrico cerebral, suas crises é o que chamavam a atenção por seus sintomas aterrorizantes, perda de controle de movimentos, boca espumando e os olhos revirados. No entanto hoje, especialistas passaram a dar mais atenção para aspectos antes desprezados. Ou seja, as seqüelas que a epilepsia deixa nos pacientes, como: Depressão, perda de memória, infertilidade, gestações de risco, disfunção erétil e dores de cabeça insuportáveis. Os neurônios do epilético funcionam em um ritmo acima do normal. A descoberta de que o cérebro do epilético é mais acelerado do que o de uma pessoa normal coincide com o aperfeiçoamento dos exames de imagem, no inicio dos anos 90. Com isso os especialistas identificaram as duas principais causas da aceleração neural, em primeiro lugar ela pode surgir da morte de células cerebrais provocada por problemas congênitos. Na tentativa de compensar o trabalho dos neurônios mortos, as células vizinhas ficam mais ativas. A segunda causa, o desajuste elétrico pode ser provocado por uma compressão das células nervosas, seja por efeito de um tumor ou de outro trauma qualquer. Por causas ainda não desvendadas pela medicina, há momentos em que essa atividade neural torna-se frenética, a comunicação entre os neurônios fica dez vezes mais rápida, ou doze vezes superior ao ritmo de funcionamento considerado saudável. É quando ocorrem as convulsões. Associado a isso, como um meio de reduzir a agitação neural, o organismo aumenta a produção de Gaba, um neurotransmissor de ação calmante, causando ai também, um descompasso químico.
São as decorrências de tais peculiaridades que fazem do portador de epilepsia um paciente tão complicado. Para se tratar os sintomas fora das crises, a escolha do remédio certo é resultado de uma sucessão de tentativas e erros. A manifestação dos distúrbios associados a epilepsia depende do epicentro da tempestade neural. Boa parte dos casos, o descompasso ocorre no Lobo temporal, área responsável pela cognição. Por isso os lapsos de memória estão entre os problemas mais recorrentes.
As crises convulsivas podem ser elas próprias o gatilho dos distúrbios associados a epilepsia.A dor de cabeça é o mais comum. Nos últimos instantes do surto, para aumentar o aporte de oxigênio no cérebro , os vasos sanguíneos dilatam-se, o aumento do volume de sangue, no entanto, comprime a região mais afetada, ativando os circuitos da dor.
 



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