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Assalto ao Banco Central - Crítica
(Marcelo Forlani)

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Direção: Marcos Paulo
Roteiro: Renê Belmonte
Elenco: Milhem Cortaz, Lima Duarte, Giulia Gam, Eriberto Leão, Hermila Guedes, Gero Camilo

O trailer de Assalto ao Banco Central chamava a atenção. Era um vídeo cheio de firulas, que dividia a tela entre os vários personagens que participaram do assalto ou estavam envolvidos na sua investigação.
Já o longa-metragem, troca o efeito de sobrepor cenas e dividir enquadramentos pela não linearidade de sua narrativa. A história começa com o Barão (Milhem Cortaz) com o plano já em mente e começando a reunir o grupo que vai colocá-lo em prática. Ao seu lado está a sedutora Carla (Hermila Guedes). No primeiro salto de tempo e espaço já somos apresentados ao delegado Chico Amorim (Lima Duarte) e a investigadora Telma Monteiro (Giulia Gam) que, dentro do cofre, fazem o caminho inverso ao dos ladrões, tentando descobrir onde aquele túnel vai sair.
As linhas narrativas em idas e vindas não atrapalham o desenrolar da trama, mas o tempo todo parece que algo está faltando. Neste filme de assalto, falta, por exemplo, carisma aos bandidos. Logo no começo, Carla diz que eles vão precisar de alguém que tenha um rosto bonito, para ser a fachada da quadrilha, e sugere o nome de Mineiro (Eriberto Leão), o bonitão, gente boa e malandro. No entanto, há apenas uma situação em que Mineiro precisa interagir com alguém de fora do bando, mas para isso não precisava ser bonito, apenas ter um mínimo de tato. Mas há que se dizer também, com todo o respeito, que Leão não é um Brad Pitt.
Ao tentar fugir do óbvio e criar o plano perfeito, o diretor estreante Marcos Paulo, acaba deixando digitais, tal qual um assaltante amador. O personagem de Milhem, por exemplo, foi escrito como alguém com a inteligência acima do normal, do tipo que sabe quais seus próximos movimentos, mas será que era preciso mostrá-lo sentado na frente de um tabuleiro de xadrez sozinho? Duas vezes?!
Outra situação quase gratuita é a constância com que Telma aparece discutindo ao telefone. O motivo é explicado mais para frente, mas a verdade é que ele pouco acrescenta à história. Dava para falar sobre o drama pessoal vivido por Chico de outras formas, sem explicitar o seu incômodo com a situação.
O filme está cheio de boas intenções na hora de ficcionalizar um fato tão recente, mas o resultado final é uma montanha russa, que pode ser divertido para alguns, mas também pode deixar muito gente meio enjoada no meio do caminho.



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