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La vita è bella
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Neste filme podemo-nos centrar sobre a família Orefice, constituída por Guido, Dora e Josué, o filho. Logo na cena inicial podemos verificar o fenómeno das expectativas ligadas à percepção, com a população à espera do rei, e Guido a aparecer atrás dos policias que vinham a abrir caminho para o rei por ter perdido o controlo do seu automóvel, sendo que a população ficou a pensar que ele era o rei, quando o rei vinha mais atrás. Após a sua chegada, Guido conhece, de forma algo aparatosa, Dora, que desde o primeiro contacto foi construindo uma empatia bastante forte. A partir deste momento Guido inicia a sua luta por conquistar o coração de Dora, fazendo uso do seu humor e da sua imprevisibilidade, o que acaba por conseguir pois Dora não estava feliz com o seu noivo. Podemos ver mais uma vez o fenómeno das expectativas quando Dora, ao sair do teatro, entra no carro de Guido pois estava a espera do seu noivo.
Guido e Dora vão então viver juntos, têm um filho que ajuda o pai na papelaria, embora seja muito novo. Os preconceitos estão presentes na cidade, com rótulos nas montras dos cafés a dizer: “proibida a entrada a judeus e a cães”, quanto Josué questiona o seu pai sobre este aviso Guido utiliza a sua imaginação e humor de modo a que o seu filho não se aperceba do mundo em que vive, cheio de preconceitos, conflitos e exclusão social. Eram tempos difíceis, pois o filme situa-se na época da 2ª Guerra Mundial. Assim, pai e filho são levados para um campo de concentração devido ao facto de Guido pertencer a uma família de judeus. Dora, apesar de não ser judia, pede para ir tambem, o que mostra um grande amor pelo seu marido e filho. Inicia-se entao a segunda parte do filme, num contexto completamente diferente: um campo de concentração. No entanto, Guido inventa uma história totalmente diferente da que está a viver, para que Josué viva outra realidade, pois como sabemos estas eram situações onde as crianças raramente saiam vivas e se algumas saíssem, iriam ter vários traumas e recalcamentos devido a este facto. Guido leva então Josué a acreditar que tudo aquilo é um jogo, e que o prémio final seria um tanque de guerra verdadeiro, já que Josué tinha um de brincar e era o seu brinquedo favorito. Guido vai actualizando a sua história à medida das necessidades, tudo em nome da sua família, e aquilo que para Guido era exploração, sofrimento e escravidão, para Josué era um jogo, onde se ganhavam pontos para ganhar um tanque de guerra verdadeiro, jogo este que seria a sua prenda de aniversário.

No fim, Guido esconde Josué e vai à procura de Dora, acabando por ser descoberto e morto pelas autoridades fascistas por desrespeitar as normas impostas por estes. Josué sai do esconderijo quando tudo está calmo, tal como o seu pai lhe tinha indicado. É encontrado por um soldado inglês, que o leva abordo de um tanque de guerra verdadeiro, um dos sonhos de Josué, parecendo ser a tal recompensa da vitória no tal “jogo” que o pai o tinha levado a acreditar e que, por sinal, ele tinha ganho. Guido sacrificou-se então por aquilo que ele achava de mais importante, a sua família.



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