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Inconsciente
(Alicia de la Barca; Estela Paskvan)

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Freud apresenta em 1923 a sua segunda teoria do aparelho psíquico, onde são distinguidas três “instâncias” da personalidade:

Id - constituído pelo magma do inconsciente, que tenta impelir o indivíduo no sentido da satisfação); Ego - emanação do Id que encontrou contacto com o mundo exteriore que acaba por se tornar uma força consciente e de controlo moral das exigências do mesmo Id; Super-Ego (é em grande parte consequência de uma emanação do Ego, tornando-se o censor deste; é resultado de características essencialmente sociológicas (normas reguladoras da sociedade). Assim, podemos diferenciar inconsciente e subconsciente, sendo o inconsciente a p arte latente do psiquismo, recalcada fora do campo da consciência por um mecanismo de controlo (censura). No inconsciente, verdadeiro substrato da vida psíquica, encontram-se desejos e fantasmas e organizam-se relações humanas e condutas. A exploração do inconsciente é possível através do método da associação livre, da análise dos actos falhados e dos sonhos. O conhecimento dos fenómenos inconscientes é indispensável para a compreensão e cura das neuroses.
O inconsciente é necessário porque:
Para além dos fenómenos presentes na psicopatologia da vida quotidiana (actos falhados, esquecimentos, lapsos, sonhos e sintomas psíquicos), nenhum acto psíquico se encontra em forma completa na consciência. O Conceito de inconsciente é irredutível a qualquer ideia do físico ou do químico;
Nem tudo o que fazemos e dizemos supõe um completo domínio consciente;
Existe uma relação com os processos anímicos conscientes, uma vez que parte do inconsciente pode torna-se consciente;
Os seus conteúdos diferem dos conscientes justamente por não o serem;
O inconsciente é objecto da investigação psicanalítica que prova a existência e o modo de acção do inconsciente anímico.

O inconsciente é l egítimo porque:
A consciência não consegue alcançar o conhecimento dos estados anímicos do semelhante;
A consciência não consegue alcançar o conhecimento do próprio, o que não pode reconhecer-se como próprio;
Tal pressupõe que existe algum obstáculo: a censura, a repressão.

O inconsciente pode conhecer-se e provar-se porque:
Ao contrário do termo subconsciente, não se trata de uma outra consciência, nem algo subterrâneo; pode manifestar-se à superfície como demonstra o sintoma neurótico, os lapsos ou os actos falhados;
Ao nível do inconsciente há algo homólogo em todos os seus pontos como o que sucede ao nível do sujeito, num modo tão elaborado como ao nível da consciência;
O inconsciente pode explicar o processo psíquico, sendo a consciência apenas uma das suas particularidades: ser acessível à consciência.



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