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O AMBIENTALISTA CÉTICO - QUANTA ÁGUA EXISTE NO MUNDO?
(Bjorn Lomborg)

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Água. Quanta água existe no mundo? Em 'O ambientalista Cético' - Bjorn Lomborg dá uma visão clara sobre a situação dos recursos hídricos do planeta. Afirma que o consumo de água quase quadruplicou desde 1940. Apresenta gráficos e estatísticas para embasar suas afirmações. Analisa a crescente preocupação sobre a possível escassez do precioso recurso natural tão necessário quanto o ar que respiramos. Ela é essencial à saúde humana, para a prática da agricultura, para a atividade industrial e a todo o ecossistema do planeta.
Mas, quanta água existe no mundo? Sofremos mesmo uma crise global e a água, conforme afirmam certos organismos internacionais de que o mundo está ficando sem água? Já se fala até em conflitos entre as nações – “guerras da água”! Manchetes sobre o assunto são constantes. Mas, quanta água realmente existe disponível para o homem usar?
A Terra é chamada de planeta azul precisamente por ter a maior parte de sua superfície (71%) coberta de águas. Estima-se que sejam 13,6 bilhões de km³ de água. Os Oceanos detêm 97,2% desse volume, e os gelos contém 2,15%, sobrando para uso humano apenas 0,65% do total, onde 0,62% são lençóis freáticos. Seriam necessários 150 anos para se repor todos os lençóis freáticos do EEUU, por exemplo, até a uma profundidade de 750m, se por acaso os atuais acabassem. Porém, eles estão sendo constantemente repostos pelo constante movimento das águas através dos Oceanos, do ar, solo, rios, lagos, etc. Corresponde ao ‘ciclo hidrológico’. O Sol faz a água evaporar, o vento transporta parte do vapor em forma de nuvens e depois cai em forma de chuvas e neve. A água ao cair sobre a superfície da terra, volta a evaporar, flui de volta para os Oceanos através dos rios e lagos, e também alimenta os lençóis freáticos. O total de precipitações em terra firme é de cerca de 113.000 km³, que após todo o ciclo hidrológico deixa um saldo de 41.000 km³ de água doce ao ano. Mesmo considerando que muito dessa água caia em lugares distantes das áreas povoadas, toda a água aproveitável e acessível ao homem equivale a 5.700 litros de água por dia para cada pessoa. Na EU, por exemplo, cada cidadão consome 566 litros/dia; nos EEUU são 1.442 litros/dia/pessoa. As necessidades humanas de água não passam de 50 a 100 litros por dia (beber, higiene pessoal, necessidades domésticas). Porém, países como o Kuwait, a Líbia e a Arábia Saudita, que não tem água doce suficiente para seu consumo diário, cobrem boa parte de suas necessidades com a dessalinização da água do mar, o que para eles é uma vantagem, pois tem energia de sobra (petróleo) para usar no processo de dessalinização. O uso racional da água permite que um país como Israel, por exemplo, consiga produzir alimentos no deserto com irrigação por gotejamento e com a reciclagem de maior parte da água de uso doméstico.
Toda água retirada do ciclo hidrológico para uso pelo homem (produção de energia, irrigação, indústria, consumo doméstico, etc.), acaba voltando mais tarde para o ciclo hidrológico. Além do mais, muitas vezes, ela pode ser reutilizada antes desse novo processo natural de evaporação, precipitação, infiltração, escoamento... O uso da água que se torna irrecuperável (irrigação - agricultura) volta em forma de alimentos que podem melhorar a qualidade de vida de milhões de cidadãos de regiões onde não há água bastante para produzir. O total desse uso global de água é inferior a 17% da água acessível e está estabilizado.
Entre os problemas levantados pelos ambientalistas, uma das preocupações mais sérias é a da poluição da água potável com pesticidas. No geral tem-se feito muito barulho em torno do assunto ‘água’ e o futuro do planeta. Os poços não estão secando nem há falta de água de forma irreversível. A verdadeira crise está na má gestão dos recursos hídricos. Aprender com os erros do passado e não repeti-los como ocorreu na ex-URSS ao desviar o curso do rio Amu-Daria e Sir-Daria do mar Aral para irrigar o deserto de Karacorum – produção de algodão; o mar Aral praticamente desapareceu provocando imensos prejuízos à região. Outro exemplo é o do lago Salgado nos EEUU.
“Há muitas tecnologias que permitem retirar água de onde ela existe: desde os ‘trampa nieblas” da Cordilheira no Chile, aos sofisticados aparelhos para extrair água do ar, a dessalinização das águas do mar, etc.



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