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A História da Cerveja
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No antigo Egito, a cerveja, segundo o escritor grego Ateneu de Náucratis (século III d.C.), foi inventada para beneficiar àqueles que não tinham como pagar o vinho. Inscrições em hieróglifos testemunham sobre o gosto dos egípcios pela bebida, apreciada por todas as camadas sociais. O faraó Ramsés III (1184-1153 a.C.) passou a ser conhecido como "faraó-cervejeiro" após doar aos sacerdotes do Templo de Amon aproximadamente um milhão de litros de cerveja provenientes de suas cervejeiras.
Praticamente qualquer açúcar ou alimento que contenha amido pode, naturalmente, sofrer fermentação. Assim, bebidas semelhantes à cerveja foram inventadas em diversas sociedades ao redor do mundo. Na Mesopotâmia, a mais antiga evidência referente à cerveja está numa tabua sumeriana com cerca de 6.000 anos de idade, na qual se veem pessoas tomando uma bebida através de juncos de uma tigela comunitária. A cerveja também é mencionada na Epopeia de Gilgamesh. Um poema sumeriano de 3.900 anos, homenageando a deusa dos cervejeiros, Ninkasi, contém a mais antiga receita que sobreviveu, descrevendo a produção de cerveja de cevada utilizando pão.
A cerveja tornou-se vital para todas as civilizações produtoras de cereais da antiguidade clássica, especialmente no Egito e na Mesopotâmia. O Código Babilônico de Hamurabi dispunha que os taverneiros que diluíssem ou sobretaxassem a cerveja deveriam ser castigados.
A bebida teve importância na vida dos primeiros romanos, mas durante a República Romana, o vinho destronou a cerveja como a bebida alcoólica preferida, passando esta a ser considerada uma bebida própria de bárbaros.
O Kalevala, poema épico finlandês coligido na forma escrita no século XIX, mas baseado em tradições orais seculares, contém mais linhas sobre a origem da fabricação de cerveja do que sobre a origem do homem.
O uso de lúpulo para dar o gosto amargo e preservar é uma invenção medieval, atribuída aos monges do Mosteiro de San Gallo, na Suíça. O lúpulo é cultivado na França desde o século IX. O mais antigo escrito remanescente a registrar o uso do lúpulo na cerveja data de 1067 pela Abadessa Hildegarda de Bingen.
No século XV, na Inglaterra, a fermentação sem lúpulo podia dar origem a uma bebida tipo ale - o uso do lúpulo a tornaria uma cerveja. A cerveja com lúpulo era importada para a Inglaterra desde cerca de 1400, em Winchester. O lúpulo passou a ser cultivado na ilha a partir de 1428. A Companhia dos Fabricantes de Cerveja de Londres especificou que "nenhum lúpulo, ervas, ou coisa semelhante será colocada dentro de nenhuma bebida alcoólica enquanto a ale estiver sendo feita - mas somente um licor, malte e uma levedura". Por volta do século XVI, "ale" veio a referir-se a qualquer cerveja forte, e todas as ales e cervejas continham lúpulo.



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