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Sintomas do Amor Doentio
(Terra.com)

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O amor patológico é uma doença que causa dependência como uma droga, só que nesse caso, não é um produto químico ou alcoólico, é o parceiro ou parceira. A psicóloga Sílvia Rezende Azevedo diz que: o amor patológico atinge com maior freqüência as mulheres, mas os homens também podem sofrer desse mal.
Analisando o relacionamento podemos saber se alguém tem um amor doentio. "Chega um ponto em que o amor fica obcecado e a pessoa deixa a sua vida para viver a do outro ou não permite que o parceiro tenha vida própria". Segundo Sílvia, ao abandonar os amigos e deixar que o parceiro passe a ocupar mais espaço do que a família, o trabalho e outros afazeres, ou o medo do término da relação é incontrolável a ponto de começar a seguir e vigiar o outro, é certo que o amor deixou de ser saudável e se transformou num vício. "Pesquisas mostram que as áreas do cérebro ativadas quando se está interessado por alguém são as mesmas da obsessão. É uma sensação química e quando o amor passa a ser doentio a pessoa tem crises se está longe ou sem o parceiro. É como se fosse uma droga que não se pode ficar sem", explica Sílvia.
A psicóloga afirma ser difícil perceber que o limite saudável de uma relação está sendo ultrapassado devido a uma afirmativa cultural de que em um relacionamento amoroso, principalmente no início, é normal amar exageradamente, demonstrar que ama e fazer uma série de coisas pelo outro. "É como o consumo de álcool que é uma droga aceitável e consumida socialmente. No começo você bebe e não percebe nada porque está dentro do normal, com o passar do tempo sua vida começa a girar em torno disso e você não percebe que está passando do limite".
A pessoa doente se torna impulsiva e compulsiva. O amor se torna um sentimento destrutivo para o casal e em alguns casos pode terminar em tragédias como crimes e suicídios. O amor patológico pode atingir, principalmente as mulheres com mais de 30 anos sem um relacionamento estável. "As mulheres estão mais seletivas e depois de determinada idade, quando encontram um parceiro, ficam doentes por ele e são capazes de fazer tudo para não perde-lo", diz Sílvia.
Esse amor doentio não fica restrito a relação homem-mulher. Pode atingir também pais, irmãos, filhos e amigos. "Algumas mães gostam tanto dos filhos que acabam com o relacionamento amoroso deles e alguns amigos têm ciúme doentio pelo outro", exemplifica.
A psicoterapeuta e pesquisadora do Ambulalório do Amor em Excesso (Amore) da USP, Eglacy Sophia, destaca alguns sintomas dos 'doentes de amor':
- Sintomas de abstinência (como angústia, taquicardia e suor) na ausência ou no distanciamento (mesmo afetivo) do amado;
- Preocupação excessiva com o outro;
- Atitudes para reduzir ou controlar o comportamento de cuidar do parceiro são mal-sucedidas;
- É despendido muito tempo para controlar as atividades do parceiro;
- Abandono de interesses e atividades antes valorizadas;
- O quadro continua inalterado, apesar dos problemas pessoais e familiares.



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