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Colcha de Retalhos
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FILME – COLCHA DE
RETALHOS





É um
belo filme, que nos mostra que por mais que pensamos bem antes de fazer uma
escolha muitas vezes ela pode dar errado, mas mesmo assim aprendemos muito com
o equivoco. Um grupo de senhoras solitárias, do interior dos Estados Unidos, se
reúne para falar de suas histórias de amor, enquanto bordam uma colcha. É esse
o enredo do filme “Colcha de Retalhos, com Winona Ryder e Anne Bancroft.

As
semelhanças com o trabalho das bordadeiras mineiras, que o artista plástico
Wilson Avellar, idealizador da oficina Memória e Cultura, se inspirou no filme
quando decidiu trabalhar com as mães da comunidade. Até então, o projeto Usina
de Arte e Criação, uma iniciativa da Associação Municipal de Assistência Social
(Amas), com patrocínio do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância),
atendia apenas crianças. As bordadeiras só assistiram à fita quando finalizaram
o primeiro trabalho. Ficção e realidade se misturam em vários retalhos das duas
colchas.

O personagem de Finn é muito
interessante. É o exemplo da mulher da geração pós-revolução do comportamento,
pós-pílula, pós-liberação sexual, pós-hippie, pós-anos 60, a geração nascida na
desilusão do sonho, pós-1970. Ao contrário de antes, elas não receberam de suas
mães, e nem mesmo de suas avós, modelos de comportamento, isso é certo, isso é
errado. Ao contrário. Cresceram numa época em que, por exemplo, a regra é o
divórcio, e a exceção são os casamentos duradouros; em que as infidelidades não
são mais cometidas às escondidas e guardadas a sete chaves, mas enfrentadas -
seja da forma agressiva, seja da forma passiva. Não existe fórmulas, padrões,
modelos; a vida é uma arte de tentativa e erro, com mais ou menos erros,
dependendo de nossas capacidades e sorte; ao contrário do que pensavam os
hippies, experiência é uma coisa que se transmite, sim, não como fórmula, mas
como experiência mesmo, parâmetros, exemplos, sobre os quais podemos apoiar
nossas decisões - embora elas devam sempre partir do que quer o coração. É por
aí ou mais uma vez vem à questão: viver o desejo que se
tem ou transferir para o tempo de certeza? Seguir o corpo, a carne, o coração,
o desejo ou escutar as vozes da tranquilidade e da estabilidade? Colocar em
jogo algumas coisas para desfrutar o prazer de um momento ou perder o momento
tentando proteger o restante? Quem sabe responder isso? Ninguém sabe. E por não
saber é que cada um se projeta nos caminhos da vida como pode, como consegue,
com as armas que tem e cada um paga o preço que é cobrado: a amargura, o
rancor, o dissabor, a ausência, os caminhos tortuosos da maternidade e do
amadurecimento, mas leva-se também a certeza de se ter vivido os desejos, de
ter estado com quem se queria estar quando se quis estar, de ter experimentado
o sabor que não se queria deixar passar... Como diz o ditado:” é melhor se
arrepender do que fizemos, do que se arrepender do que não fizemos.”

Acho que crescer é perguntar, e ter certeza
de que a resposta não existe.

Esse filme transmiti muita sensibilidade,
mostra-nos a colcha de nossas vidas, com sabores, doces, amargos, cheiros
agradáveis e ruins, cores que representam alegria e tristeza, lembranças
alegres e tristes, músicas que nos traz bons momentos e outras nos faz recordar
de momentos desagradáveis é assim a vida…

Esse filme me fez lembrar de minha querida avó,
minha vovó Antonia que tenho lindas lembranças não sei se por ser a neta
primogênita, mas tenho certeza eu fui a que recebeu mais o seu carinho, ela não
era tão liberal como a avó do filme, mas com certeza teve muitas história em
sua vida e eu como a neta do filme sempre fui muito apegada a ela, como li num
comentário sobre o filme, casas com cheiro de histórias é isso que o filme
trouxe a mim, sentar no colo de minha avó e ela me fazer dormir e meu avô
reclamar com ela que eu já estava grande e ela responder José deixa a menina…
Será que é impossível trazer para os dias de hoje esse carinho, ou melhor, esse
amor desinteressado para os dias de hoje… Minha avó Antonia não fazia colchas
de retalhos, mas eu menina, minha irmã e minha prima pedíamos churros a vovó
descendente de espanhóis… e quando eu chegava em sua casa que ela falava:
“Eliana quer banana”? Pois ela conhecia a neta comilona; e o misto quente tão
simplesque eu nunca mais comi outro tão
saboroso?

Há um momento no filme em
que a avó cobre a neta com a colcha, já pronta. Ali, me pareceu que a avó quis
cobrir a neta com todas as estórias de amor que a colcha representava, e de
fato, podemos pensar que, de uma forma ou outra, nós somos cobertos, desde o
nosso nascimento pelas colchas tecidas por nossas mães, avós, tias, e com isso
elas queiram nos transmitir o amor que nos aguardou e nos proteger do que nos
aguarda na vida, e se isso fosse possível….
E como dizia Finn: "a vida é para se viver: se atirar no mundo, seguindo a
sua intuição e com muita coragem de ser feliz!!!!"



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