O trovadorismo foi um período literário da Idade Média (Época Medieval –século XII ao século XV) onde predominava o feudalismo, portanto, um sistema de poder baseado na posse da terra, onde a supremacia era do clero (teocentrismo) e da nobreza (senhores feudais, patriarcalismo).
Era predominante o uso da literatura oral, associada a música e a dança (cantigas). As características desse período são: homem voltado para o céu e para Deus; luta pela hegemonia Greco-latina, bárbara e árabe; Teocentrismo: Deus; espiritualismo; Espírito de renúncia; cristianismo; preocupação com a salvação da alma; a expressão mística do rosto; submissão a Igreja e ao senhor feudal; Linguagem: dialetos; linhas em ascensão para Deus: gótico; O Evangelho: fonte de inspiração artística; o latim a serviço da fé; submissão a ordem estabelecida por Deus no Universo; exaltação das faculdades do espírito; sobreposição da vida eterna à vida terrena; predomínio do sentimento sobre a razão; santos cristãos; simplismo; geocentrismo.
Os principais representantes desse período, trovadores (poetas-cantores) foram Pairo Soares de Taveirós, autor da cantiga da ribeirinha, cantiga de amor homenageando uma dama da corte D. Maria Paes Ribeiro; e D. Dinis, o rei trovador e mecenas (protetor das artes). Novelas de cavalaria (criações populares), O rei Artur e os cavaleiros da Távora Redonda, Carlos Magno e os doze padres da França estão entre suas obras.
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