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Dawson, Isla 10
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A grande questão deste filme é o golpe militar em 1973 que vitimou Salvador Allende e milhares de chilenos, dando começo a uma das mais duráveis e atrozes ditaduras da América Latina. Miguel Littin reedifica em Dawson, Isla 10(Ilha 10), a amargura de centenas de representantes do governo Allende que foram aprisionados num pedaço de terra perdido no meio do mar, a 100 km da costa sul do Chile. O filme reproduz o tormento e as dificuldades de um grupode condenados na Ilha 10, onde operou uma espécie de campo de concentração desenhado pelo criminoso de guerra nazista Walter Rauff, então refugiado no Chile.Littín agrupa cenas reais, como o bombardeio ao Palácio de La Moneda e os momentos finais de Allende ainda vivo e de arma em punho, barricado na sua sala, à recomposição do sofrimento e tortura psicológica de um grupo prisioneiros políticos. Para dar mais plausibilidade a algumas cenas, Littín chega a perfeição de usar a câmara dentro de um saco, retratando o sentimento claustrofóbico de um personagem com a cabeça escondida. O golpe militar chileno em 1973 obrigou Miguel Littín a se exilar no exterior, e de lá travou combate à distância com o ditador Augusto Pinochet. Uma das suas vitórias foi conseguir filmar na própria Ilha 10, graças à autorização das actuais forças armadas chilenas. Para Miguel Littín, o filme é relevante para definir o espaço da memória não somente no Chile, como também noutros países que viveram processos ditatoriais e jogaram o seu pudor do passado para baixo do tapete: “O medo foi uma grandelimitação do processo democrático chileno. Porém, temos que dissipar esse medo. Uma sociedade que perde a memória perde capital social e se torna estúpida. Por isso, dou muita importância ao meu filme”.Mais um filme que nos a atenção para os dramas políticos dos nossos dias e dos nosso passado histórico, tão fácil de esquecer e voltar a cometer as mesmas cenas criminais. A VERDADE NUNCA É DEMAIS PARA SER CONTADA. O IMPORTANTE É ESTAJA SEMPRE PRESENTE PARA NÃO VOLTAR A SER REALIZADA.



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