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Acidente nuclear de Chernobil
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O acidente nuclear de
Chernobil ocorreu dia 26 de abril de 1986, na Usina Nuclear de Chernobyl,
que fica na Ucrânia. Ele foi considerado o pior acidente nuclear da historia e
gerou uma nuvem radioativa que atingiu a União Soviética, Europa Oriental,
Escandinávia e Reino Unido resultando na evacuação e reassentamento de
aproximadamente 200 mil pessoas

A nuvem, com uma grande quantidade de materiais radioativos,
depositou especialmente iodo e césio, por praticamente todo o solo Europeu
causando câncer envelhecimento prematura etc. nas pessoas que tinham contato
com a radiação. Um relatório feito pela Organização das Nações Unidas em 2005
atribuiu 56 mortes até aquela data – 47 trabalhadores acidentados e nove
crianças com câncer da tireoide, e estimou que cerca de 4000 pessoas morrerão
de doenças relacionadas com o acidente.

Ao terem ciência do
acontecido, autoridades soviéticas organizaram uma mega operação de limpeza
composta por 600 mil trabalhadores. Nesse mesmo tempo, helicópteros eram
enviados para o foco central das explosões com cargas de areia e chumbo que
deveriam conter o furor das chamas

Há duas teorias oficiais, mas contraditórias, sobre a causa do
acidente. A primeira teoria foi publicada em agosta de 1968 e atribuía a culpa
ao engenheiro chefe responsável pela realização de testes nos reatores Anatoly
Dyatlov, mesmo sabendo que o reator era perigoso em algumas condições e contra
os parâmetros de segurança dispostos no manual de operação, levou a efeito
intencionalmente a realização de um teste de redução de potência que resultou
no desastre. A gerência da instalação era composta em grande parte de pessoal
não qualificado em RBMK: o diretor, V.P. Bryukhanov, tinha experiência e
treinamento em usina termoelétrica a carvão. Seu engenheiro chefe, Nikolai
Fomin, também veio de uma usina convencional. O próprio Anatoli Dyatlov,
ex-engenheiro chefe dos Reatores 3 e 4, somente tinha "alguma experiência
com pequenos reatores nucleares. A segunda teoria foi publicada em 1991 e
atribuiu o acidente a defeitos no projeto do reator RBMK. Ambas as teorias
foram fortemente apoiadas por diferentes grupos, inclusive os projetistas dos
reatores, pessoal da usina de Chernobyl, e o governo.

Atualmente uma equipe de
projetistas trabalha na construção do Novo Confinamento de Segurança. O projeto
consiste no desenvolvimento de uma gigantesca estrutura móvel que isolará
definitivamente a usina nuclear de Chernobyl. Dessa forma, a área do solo
contaminado será parcialmente isolada e a estrutura do sarcófago descartada.

Nos dias de hoje as pessoas que
moram ou moravam nos países atingidos ainda sofrem com as conseqüências danosas
ao organismo do acidente nuclear
O câncer de tireóide continua em grande número entre as pessoas que eram
crianças na época do acidente nuclear de Chernobyl, o que poderia ter sido
evitado com a profilaxia do iodo de forma mais rápida. Problemas no sistema
nervoso, enfermidades cardiovasculares, problemas emocionais e, principalmente
mutações que podem comprometer as novas gerações de células provocando a
multiplicação desordenada ou mesmo defeitos congênitos.



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