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Itália e Espanha podem precisar de 800 mil milhões
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Será que o pessimismo dos mercados pode aumentar ainda mais? E se aumentar, estaremos irremediavelmente a caminhar para o abismo?Estas são questões inevitáveis e para as quais, sinceramente, ninguém por estas alturas se deve atrever a arriscar uma resposta.A questão das dívidas soberanas deixou de constituir problema apenas dos países em dificuldades, nomeadamente Irlanda, Grécia, Portugal e, mais recentemente, Espanha e Itália, para se constituir como um verdadeiro desafio para toda a zona euro. Actualmente já nem os países do "núcleo duro" estão imunes ao contágio, como ficou recentemente provado pela ameaça de corte do rating françês e pelas dificuldades da Alemanha em colocar dívida nos mercados.O que temos de momento em mãos, e não só em contexto europeu, pois a crise das dívidas soberanas está a provocar ondas de choque nos mercados americanos e asiáticos, é sobretudo uma questão de quebra de confiança. É tudo muito simples: se os credores não acreditam que os devedores mantenham a capacidade em cumprir as suas obrigações, pura e simplesmente deixam de lhes emprestar, ou então fazem-no a juros altíssimos, que é exactamente o que está a acontecer.O debate, que já se arrasta há demasiado tempo, centra-se na velha questão de dar o peixe ou ensinar a pescar.A Europa precisa, como todos sabemos, de uma reformulação das suas estruturas produtivas. O paradigma de desenvolvimento europeu tem de ser revisto, de forma a conseguirmos competir dentro das novas realidades económicas deste milénio. Isto é ensinar a pescar e implica medidas estruturais. No entanto, neste momento, o paciente está a morrer de fome...Temos de lhe dar o peixe!É por isso que é preciso criar um "capital de confiança", uma garantia, caso a situação se agrave, de existência de uma linha de financiamentos que permita fazer face às obrigações para com os credores. Será isto aumentar ainda mais a dívida? Corremos esse risco se apenas dermos o "peixe", mas se também aplicarmos as reformas necessárias, a Europa voltará a ter condições para criar riqueza, afastando assim o fantasma desta crise sistémica.Torna-se assim importante que os líderes europeus entendam como urgente e imprescindível este aval de 800 mil milhões de euros, que irá funcionar como garantia para um eventual incumprimento espanhol e/ou italiano. Torna-se necessária vontade política para, antes de mais, socorrer o paciente e tirá-lo das garras da morte, e depois, vontade ainda maior para prescrever-lhe um plano de recuperação, com vista a uma vida próspera e saudável. Os mercados assim o exigem.



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