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Relações Internacionais, uma abordagem sociológica!
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Há consenso de que a expressão "relações internacionais" significa os contatos de povos e Estados através das fronteiras nacionais. A ênfase predominante nas relações internacionais como campo da ciência política está em definir e explicar os contatos dos Estados em função de seus respectivos interesses. A natureza dos objetivos e interesses nacionais é tal que nesses contatos há, necessariamente, um misto de conflitos, concorrência e cooperação, envolvendo paz e guerra, amizade e inamizade.De um ponto de vista funcional e levando em conta a sua aplicabilidade, o estudo das relações internacionais pode ser, e geralmente o é, dividido em áreas como política internacional, direito internacional, economia internacional, organizações internacionais, política exterior e relações militares. Quando tais divisões são feitas, os tipos de contatos naturalmente variam muito. Assim, política internacional é frequentemente equiparada às relações internacionais. Quando isso ocorre, não significa que as outras divisões não foram consideradas, mas que os contatos não políticos são examinados do ponto de vista das questões políticas em estudo. Tal prática em geral leva a dar ênfase aos contatos rivais ou hostis de Estados. As Relações Internacionais aplicam-se amplamente a quatro outros ramos do conhecimento, além da ciência política: história, economia, sociologia e psicologia. Nesses ramos, as diferenças de definição decorrem, antes de tudo, da maior ou menor ênfase conferida a certos aspectos. Assim, os historiadores estão mais preocupados com a descrição histórica dos acontecimentos de importância internacional; os economistas com o comércio e as finanças internacionais; e os sociólogos e psicólogos, com as mudanças sociais e as atitudes psicológicas. Uma vez que as mutações sociais não são as mesmas em cada país e que as atitudes da massa são difíceis de descrever, os sociólogos e psicólogos tendem a restringir suas investigações acadêmicas a indivíduos e a comunidades nacionais. Quando estendem suas investigações à comunidade internacional, não costumam tratar o Estado como personagem principal.



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