BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Materia de Amor
(Antonio Ramos rosa)

Publicidade
MATÉRIA DE AMORAutor: Antóno Ramos Rosa.Matéria de Amor é um livro de poesia , do poeta português Antonio Ramos Rosa ( que nasceu em 17 de outubro de 1924 ’em Faro- Portugal ) e contem 114 poemas, que se forem lidos isoladamente , dá a impressão de uma fácil compreensão.Para melhor compreensão, o leitor deverá estar atento contra as armadilhas em relação aos versos. Pois, o leitor temque se encontrar muito atento, pelas profundas rupturas temáticas ou estilísticas. Os poemas são em versos curtos, livres e brancos. Geralmente os poemas possuem poucas palavras, e principalmente em jogos repetitivos.Porém, as palavras possuem em si um grande peso sonoro e semântico e também metáfórticas ou dinámicas. Realmente essas palavraspossuem com frequências, relações e significados são um tanto complexos. Em relação ao cromatismo na sua poesia, apesar de as palavras serem simples, mas realmenrte elas possuem significações complexas. E também é de salientar que nos seus poemas a cor que prevalecente é o branco e em seguida o verde. Muitas vezes o branco existente é explícita , como por exemplo: branco – alvo, ou implícita como: puro , claro, sol, luz- Geralmente é o único poeta português que demonstra uma real e verdadeira obsessão pela côr branca, e também muitas vezes os poemas são um tanto quanto erótico, místico e poético. Também é de salientar que nos seus poemas onde se encontra a mistica e o erótico, constata-se uma certa progressão direcional no momento em que o desejo alcança o ápice da tesura, demonstrando o auge da apreensão denunciando um ardente e uma contagiante chama interior. Para terminar este resumo, aqui vos deixo um poema de António Ramos Rosa, para a vossa apreciação. DIA DE VERÃO.Contra a muralha de ardesfaço os nós da cinza duraa ânsia largaLucidamente embarco no meu corpoE no arOnde mulheres vivas rompemCom o sangue do VerãoRodopiando ancas sonorasna vertigem direitas contra a força do ar caindo como uma ondasobre o sexo que respira violentamente abertas vulvas felizes na febre frescacorpos de seda e sedelivres em cada poro que o ar e a luz penetramdesfazendo todos os nós no araltas frescas fortalezas



Resumos Relacionados


- A Realidade Da Sociedade

- Vinicius De Moraes, O Poeta

- Espumas Flutuantes

- A Rosa Do Povo

- Augusto Dos Anjos



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia