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O lixo, em outras metrópoles
(Mariana Barros e Manuela Nogueira - Revista Veja São Paulo – 19/01/2011)

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O lixo, em outras metrópoles





Não passam
caminhões de lixo no bairro de Lesseps, em Barcelona. Longe de isso ser um
problema, trata-se de uma baita solução. Cerca de 30% da capital catalã conta
com a chamada coleta pneumática. Nesse moderno sistema, os moradores depositam
os sacos de lixo em escotilhas e o material é transportado por uma tubulação
subterrânea até uma central de coleta. A 5 metros da superfície, os detritos de
casas, escritórios e hospitais são sugados ao longo de 113 quilômetros de
tubos, numa velocidade de 70 quilômetros por hora.

Ao chegar à periferia da cidade, o lixo é armazenado em contêineres e levado a
uma usina de triagem, ainda mais distante do centro. Latas, papéis e plásticos
são reciclados. Enquanto isso, o produto orgânico é transformado em combustível
para mover turbinas que produzem eletricidade. Outras vantagens desse modelo
são ruas mais limpas, cheirosas e silenciosas. A coleta pneumática funciona em
Barcelona desde os Jogos Olímpicos de 1992. Foi criada para servir a Vila
Olímpica e hoje atende 324 000 moradores.

No Brasil, uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Empresas de
Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) mostra que a Região Sul é a que
melhor trata a questão da limpeza urbana. Ali, segundo o documento, só 28% do
lixo não tem destino adequado - o menor índice do Brasil. Em Curitiba, a coleta
seletiva serve de exemplo para São Paulo: atinge 100% dos moradores. Cabe à
população separar o resíduo seco do orgânico. Limpo, o lixo coletado pode ser
vendido por um preço mais alto às indústrias de reciclagem. "Nosso segredo
está na conscientização das pessoas", afirma José Antônio Andreguetto,
secretário municipal do Meio Ambiente. Além disso, em noventa pontos espalhados
pela periferia da capital paranaense, 4 quilos de material reciclável são trocados
por 1 quilo de alimento. Com essas ações, a coleta cresceu 192% nos últimos
cinco anos. Estima-se que 23% do total de resíduos seja reciclado.

POR: Mariana Barros e Manuela Nogueira - Revista Veja São
Paulo – 19/01/2011

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