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Base DA PIRÂMIDE: o novo perfil do consumidor brasileiro
(HSM)

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BASE DA
PIRÂMIDE: o novo perfil do consumidor brasileiro





O
perfil do consumidor brasileiro mudou e com ele também mudaram as estratégias
das empresas, que começaram a enxergar oportunidades no direcionamento de
produtos e serviços para os clientes da base da pirâmide. De acordo com a
Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílio (PNAD), do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), 29 milhões de pessoas ingressaram na classe
C (renda familiar bruta de R$ 1.126 a R$ 4.854) entre 2003 e 2009.

O
levantamento representa um crescimento de 34,3% e o país contava em 2009 com
cerca de 95 milhões de habitantes nessa faixa de renda, em uma população total
de 190,7 milhões (Censo 2010). Esses dados mostram como mais pessoas passaram a
ter mais poder de consumo. Mas como falar com esse público e principalmente
agradá-lo? É preciso foco e estar atento às necessidades dessas pessoas

Vários segmentos já estão presentes em comunidades,
principalmente depois da pacificação no Rio de Janeiro, por exemplo. Isso
também já virou tendência em outras regiões do país. São bancos, seguradoras,
prestadoras de serviços de tv a cabo e internet e lojas de varejo que
resolveram se aproximar das classes C, D e E. Grande marcas também se aproximam
em forma de patrocínio de atividades esportivas, por exemplo. Além de aumentar
o reconhecimento de seus produtos, as empresas mostram que estão preparadas e
dispostas a oferecer qualidade no atendimento.

Além
de se aproximar do público que mais consome hoje em dia no país, as empresas
ainda colaboram com uma questão bastante importante: criar oportunidades de
trabalho nessas localidades. O ciclo se completa de forma que todos ganham. Com
mais emprego há mais renda e com mais renda há mais consumo, não é mesmo?

A conquista dos novos
consumidores

No Brasil, 29 milhões de pessoas ingressaram na classe C
entre 2003 e 2009, um crescimento de 34,3%. Fatos como esse, aliados ao
crescimento do país, provocam mudanças fundamentais na sociedade, e uma das
áreas mais afetadas é o consumo. Novos consumidores, recém-chegados a um novo
mercado, estão ávidos por comprar e cada vez mais empresas mudam suas
estratégias e inovam em produtos dirigidos aos clientes da base da pirâmide
socioeconômica brasileira.

Os
últimos anos, o brasil atravessou um
expressivo período de crescimento econômico, com geração de empregos, aumento
da renda dos trabalhadores e inclusão social. de acordo com a pesquisa nacional
de amostragem por domicí-lio (pnad), do instituto brasileiro de geografia e
estatística (ibge), 29 milhões de pessoas ingressaram na classe C (renda familiar
bruta de r$ 1.126 a r$ 4.854) entre 2003 e 2009, um crescimento de 34,3%.
segundo o levantamento, o país contava em 2009 com cerca de 95 milhões de
habitantes nessa faixa de renda, em uma população total de 190,7 milhões (Censo
2010). Já a classe b (de r$ 4.855 a r$ 6.329) aumentou 38,5% e a classe a (a
partir de r$ 6.330), 40,9%. Diante dos números, é fácil deduzir que o fato
provoca mudanças fundamentais em nossa sociedade, e uma das áreas mais
imediatamente afetadas é o consumo. Novos consumidores, recém-chegados a um
novo mercado, estão ávidos por comprar. Isso pede, por sua vez, novas
abordagens das empresas. e parece ser justamente no front do atendimento às
faixas extremas da população (os mais pobres e os mais ricos) que vêm sendo
desenvolvidas as estratégias e os produtos que decretarão o sucesso ou o
fracasso de um negócio.A gestão brasileira tem sido reconhecida especialmente
no que tange às estratégias voltadas para a base da pirâmide socioeconômica. E
o lema é: diferenciação, customização, qualidade e atenção ao cliente,
atributos antes exclusivos do mercado de luxo (veja quadro na página 26),
também devem ser entregues aos consumidores de baixa renda. Parte do comércio
brasileiro já dava atenção aos consumidores mais pobres, porém, com essa
mudança de paradigma, a indústria aderiu e o processo se acelerou. “a
estabilização da moeda, o acesso facilitado ao crédito e à tecnologia têm
impulsionado a classe C para um patamar mais elevado de qualidade, conhecimento
e poder de compra. se antes o grande motivador era o preço e a pechincha, hoje
essas pessoas querem qualidade e marcas”, compara michel Klein, presidente do
conselho de administração da nova Casas bahia, que faturou r$ 18 bilhões em
2010. O cenário fez com que a rede repensasse suas prateleiras, uma vez que,
por um bom tempo, apenas 20% dos produtos eram de marcas reconhecidas. Foi
preciso ainda agregar mais qualidade aos móveis de marca própria (Bartira) e
patrocinar a participação de seus profissionais em feiras internacionais, onde
puderam conhecer as mais recentes tendências e tecnologias. Modelos mais sofisticados de telefones
celulares, câmeras fotográficas e televisores também invadiram as lojas e foram
os produtos mais procurados no último natal. O mesmo padrão se repetiu no
concorrente magazine Luiza.

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