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Afrika Korps
(Kadu)

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Afrika Korps foi a designação pela qual
ficou conhecida a força alemã enviada para o norte da África em fevereiro de
1941. Inicialmente composta por elementos da 5ª Divisão Motorizada Leve e da
15ª Divisão Panzer, o AK teve como comandante o general alemão Erwing Rommel.

O fracasso que as forças italianas, cerca
de 250000 homens, sofreram face aos ingleses, que avançaram a partir do Egito, obrigou
a formação do AK. As ordens eram de que Rommel responderia ao comando italiano
na região, e que, inicialmente, deveria adotar uma postura defensiva enquanto
se aguardava a chegada de outras tropas.

Na tarde de 31 de março Marsa el-Brega é conquistada e é
aberto então o caminho para o prosseguimento na Cirenaica.

Empregando ao máximo os princípios da
ofensiva e da exploração, e novamente surpreendendo os ingleses, o AK prossegue
avançando. De Agedabia, atingida em 2 de abril, segue até Bengasi. O avanço
alemão é feito com base na Via Balbia, estrada construída pelos italianos nos
moldes das rodovias européias. O próximo objetivo de porte vislumbrado por
Rommel é Tobruk, cidade portuária de importância capital na região, em especial
para a manutenção do fluxo logístico, tanto para os alemães como para os
ingleses.

As forças do AK contavam ainda com o
apoio dos Stukas e dos Me-109 da Luftwaffe, que detém a superioridade aérea e,
ainda, com os canhões de 88 mm,
contra os quais as os carros ingleses não tinham a necessária proteção.

A importância da manutenção de Tobruk
levou os ingleses a enviarem tropas e suprimentos, por mar, na operação
denominada “Tiger”, enquanto que a defesa na localidade era feita pela 9ª
Divisão australiana.

Rommel decidiu manter o cerco a Tobruk e
continuar avançando com suas forças blindadas, conquistando Sollum em 11 de
abril e Bardia dia 12, atingindo Forte Capuzzo em 13 do mesmo mês.

Em 15 de junho os ingleses passam à
contra-ofensiva, desencadeando a operação “Battleaxe”, que objetivava tomar o
Passo de Halfaya e se juntar às forças australianas que mantinham Tobruk,
expulsando, assim, os alemães da Cirenaica. Após sucessos iniciais em Sollum e
Capuzzo, Rommel executou violento contra-ataque,.recuperando tais posições,
fazendo fracassar a operação inglesa.

A partir de então, e durante cerca de
cinco meses, a situação manteve-se de certa forma estável, com o AK mantendo
defensivamente as posições conquistadas, sendo que Tobruk, que permanecia
sitiada em poder dos aliados, recebia grandes quantidades de suprimento por via
marítima. As forças inglesas passaram por uma reestruturação, tendo assumido
seu comando o general Auchinleck.

Em novembro de 1941 foi desfechada a
Operação Cruzado, pelo VIII Exército inglês, cujo principal objetivo era a
expulsão das forças do eixo da Cirenaica.

O comando britânico determinou, a partir
de então, a instalação de uma linha defensiva, distendida entre Gazala e Bir
Hacheim, com cerca de 70 Km
de profundidade, cujo principal objetivo era o de impedir o acesso dos alemães
até o Egito.

A partir de maio de 1942 Rommel retomou a
ofensiva. Apesar das perdas que sofreria face aos novos blindados usados pelos
ingleses, os carros Grant, americanos, armados com canhões de 77 mm, e após algumas ações
mal sucedidas, em junho conquistou Bir Hacheim, rompendo a defesa britânica,
partindo então para Tobruk, que conquista em 21 de junho do mesmo ano.

Rommel, deixando de acatar as ordens do
comando italiano, que não ultrapassasse a linha Forte Capuzzo-Sollum, resolveu
romper a fronteira e rumar em direção a Alexandria, aplicando, como era de seu
feitio, os princípios da ofensiva e da exploração, vislumbrando desta forma a
oportunidade de alcançar o Canal de Suez e conquistar o Egito. Em 30 de junho
os alemães encontravam-se frente a El Alamein, cerca de 100 Km de Alexandria.

A partir do início de julho El Alamein
seria o objetivo dos combates entre as forças inglesas e alemães. Tal
localidade encontrava-se em posição amplamente favorável à defesa, apoiada a
norte no mar e ao sul por terreno de areia movediça por uma faixa de 60 Km.

Além da forte posição defensiva inimiga,
Rommel sofreria com as dificuldades logísticas para manter o suprimento do AK,
debilitado por mais de uma de operações. O norte da África não era prioridade
para o alto comando alemão, que tinha na frente russa seu principal objetivo.
Por outro lado as forças inglesas passaram a concentrar tropas e meios visando
assegurar o controle da região.

Em setembro de 1942 ocorreu a
substituição do comando inglês, assumindo o general Alexander, passando a ter a
frente do VIII exército o general Montgomery. Este oficial havia estudado as
ações ocorridas no deserto e passou a adotar medidas visando corrigir as falhas
ocorridas até então.

Após infrutíferas tentativas de tomar El
Alamein, e pressionado pela falta de suprimentos, em particular de combustível,
Rommel passou a empreender uma retirada em, novembro de 1942. Seu principal
objetivo passou a ser de preservar os cerca de 70 mil soldados alemães e 80 mil
italianos, com possibilidade de empregá-los no sul da França.

Em 8 de novembro tropas americanas e
inglesas desembarcaram em Argel e Casablanca, abrindo uma segunda frente para
as forças alemães. Ao longo do mês de novembro o AK retraiu, com a finalidade
de atingir Túnis, perdendo o controle das posições anteriormente conquistadas. Em
13 de dezembro os ingleses atingiram Marsa El-Brega.

Tropas alemães desembaraçaram em Túnis
visando frear o avanço aliado, enquanto o AK prosseguia em sua retirada.

Em 20 de fevereiro de 1943 Rommel
conseguiu rechaçar as forças americanas em Kasserini, mantendo esta posição por
pouco tempo. O alto comando alemão passou a reforçar em tropas as forças em
Túnis, bna esperança de se manter no norte da África. Rommel assumiu o comando
das forças alemães, apesar de seu precário estado de saúde.

Em 6 de março Rommel comandaria sua
última ação na áfrica, sendo evacuado, no mesmo dia para a Alemanha. Hitler e
Mussolini continuaram a mandar reforços para Túnis Em meados de abril de 1943 a posição alemã em
Túnis caía nas mãos das forças aliadas.



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