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Inteligência emocional
(Vários)

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A investigação no âmbito da inteligência emocional (IE) propõe ampliar o conceito de inteligência a aspectos relacionados com as emoções.
O conceito de emoção refere-se ao “conjunto de mudanças que ocorrem quer no corpo, quer no cérebro e que normalmente é originado por um determinado conteúdo mental” (Damásio, citado por Neta, García & Gargallo, 2008, p. 14). Segundo Pinto (citado por Silva, 2010, p. 11) “é uma resposta que envolve diferentes componentes, nomeadamente uma reacção observável, uma excitação fisiológica, uma interpretação cognitiva e uma experiência subjectiva”.
O conceito de inteligência não é consensual (Ângelo, 2007); no entanto, tem sido abordado por duas principais correntes teóricas: “há autores que a definiram como uma capacidade geral de compreensão e raciocínio, enquanto outros a escreveram como envolvendo diversas capacidades mentais relativamente independentes umas das outras” (Woyciekoski & Hutz, 2009, p. 2).
A combinação entre emoção e inteligência surge pela ideia da “emoção tornar o pensamento mais inteligente e de se poder pensar inteligentemente acerca das emoções” (Mayer e Salovey, 1997, p. 5).
Neste campo encontramos três modelos considerados pela crítica como mais expressivos: o modelo de IE como aptidão (Mayer, Caruso & Salovey), o modelo de competência emocionais (Goleman) e o modelo de inteligência social e emocional (BarOn) (Neta, García & Gargallo, 2008).
O termo IE surge na literatura científica em 1990 por meio dos investigadores Peter Salovey e John Mayer. Os autores classificaram a assim chamada inteligência emocional como uma subclasse da inteligência social relacionada com o “monitoramento dos sentimentos e emoções em si mesmo e nos outros, na discriminação entre ambos e na utilização desta informação para guiar o pensamento e as ações” (Salovey & Mayer, 1990, citados por Bueno e Primi, 2003, p. 279).Em 1997, os autores redefiniram o conceito, explicando o processamento das emoções através de quatro habilidades mentais (Mayer, Salovey & Caruso, mencionados por Woyciekoski & Hutz, 2009):
a) a percepção emocional : habilidade mais básica da IE que respeita à aptidão para reconhecer as várias emoções em si próprio e nos outros, bem como a capacidade de as expressar em situações sociais;
b) a emoção como facilitadora do pensamento , resolução de problemas e criatividade: habilidade do pensamento gerar emoções, assim como a mesmas influenciarem o processo cognitivo;
c) a compreensão de emoções : habilidade relacionada com a capacidade de identificar e codificar emoções, entender os seus significados e a forma como se relacionam, bem como conhecer as suas causas e consequências;
d) a gestão das emoções : habilidade de controlar emoções em si próprio e nos outros, gerando emoções positivas e reduzindo as negativas.
A IE está envolvida nos variados contextos relacionais como a família, a escola ou o trabalho, pelo que o seu desenvolvimento contribui para a manifestação de comportamentos mais adaptativos e eficazes (Faria et al., 2001).Referências bibliográficas:

Ângelo, I. S. (2007). Medição da inteligência emocional e sua relação com o sucesso escolar. Dissertação de mestrado, Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal. Bueno, J. M. H., & Primi, R. (2003). Inteligência emocional: um estudo de validade sobre a capacidade de perceber emoções. Psicologia: Reflexão e Crítica, 16 (2), 279-291. Faria, L., & Santos N. L. (2001). Inteligência emocional: adaptação do “Emotional Skills and Competence Questionnaire” (ESCQ) ao contexto português. Consultado a 07 de Outubro de 2011 em https://bdigital.ufp.pt/dspace/bitstream/10284/668/1/275-289FCHS2005.pdf. Mayer, J. D. & Salovey, P. (1997). What is emotional intelligence? In P. Salovery & D. J. Sluyter (Eds.). Emotional development and emotional intelligence. New York: Basic Books. Neta, N. F. A., García, E. G., & Gargallo, I. S. (2008). A inteligência emocional no âmbito acadêmico: uma aproximação teórica e empírica. Psicol. Argum., 26 (52), 11-22. Silva, M. J. M. (2010). A inteligência emocional como factor determinante nas relações interpessoais. Dissertação de mestrado, Universidade Aberta, Lisboa, Portugal. Woyciekoski, C. & Hutz, C. S. (2009). Inteligência emocional: teoria, pesquisa, medida, aplicações e controvérsias. Psicologia: Reflexão e Crítica, 22 (1), 1-11.



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