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Etiologia e Epidemiologia da Doença de Parkinson
(O'Sullivan & Schmitz; Morris; Mimoso; Cutson)

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EtiologiaO termo Parkinsonismo é usado como referência
a um grupo de distúrbios que produzem anormalidades na função dos núcleos da
base (O’SULLIVAN e SCHMITZ, 2004). Existem muitas síndromes parkinsónicas. O
Parkinsonismo primário, ou doença de Parkinson,
é a mais comum afectando 78% dos doentes. Esta síndrome é de etiologia
idiopática, ou desconhecida, tendo sido identificada pela primeira vez no ano
de 1817, por James Parkinson, que a
descreveu inicialmente como “paralisia com tremor” (O’SULLIVAN e SCHMITZ, 2004).
A DP idiopática pode ser diferenciada em dois subgrupos, que são identificados
como o subgrupo do “tremor predominante” e o subgrupo da “instabilidade
postural e distúrbios da marcha”. Os pacientes cujo sintoma dominante é o
tremor, normalmente têm bradicinésia e instabilidade postural pouco acentuadas
e o curso de deterioração resultante da doença aparentemente é mais lento. Os
pacientes com predominância de instabilidade postural e distúrbios da marcha
têm um pior prognóstico e uma deterioração mais rápida, tendo também uma maior
tendência para distúrbios comportamentais e demência (CUTSON et al., 1995).

O Parkinsonismo secundário, por sua vez, resulta de inúmeras causas,
incluindo distúrbios hereditários e neurodegenerativos adquiridos, infecções,
exposição a toxinas (O’SULLIVAN e SCHMITZ, 2004). O Parkinsonismo secundário
pode, normalmente, ser diferenciado da DP pela presença adicional de
anormalidades neurológicas, como a ataxia, por distúrbios precoces da marcha,
ausência de tremor e uma resposta pouco evidente à levodopa, fármaco muito
utilizado na terapia da DP (CUTSON et al.,
1995). EpidemiologiaA DP ocorre em cerca de 1% da população acima
dos 55 anos de idade e torna-se cada vez mais comum com o avançar da idade,
atingindo proporções de 2,6% da população por volta dos 85 anos de idade. A
idade média de surgimento situa-se entre os 58 e os 62 anos, com a maioria dos
casos a surgir entre as idades de 50 a 79 anos. Uma pequena percentagem – cerca
de 10% - desenvolve a DP precocemente, ou seja, antes dos 40 anos, sendo que,
estes indivíduos, normalmente, têm um percurso mais benigno a longo prazo. É
também de realçar que os homens têm um risco um pouco maior de desenvolver DP
do que as mulheres (O’SULLIVAN e SCHMITZ, 2004).

Estima-se que, a nível mundial, existam 10
milhões de pessoas idosas com DP. No entanto, com o aumento da esperança média
de vida, e consequente envelhecimento da população, calcula-se que, por volta
do ano de 2020 este número aumente para mais de 40 milhões (MORRIS, 2000).

Em Portugal, embora não existam dados estatísticos, julga-se que a DP
afecta cerca de 15 a 20 mil indivíduos (APDP, 2004, citado por Mimoso, 2006).



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